A norte-americana Britney Alba não esperava ter duas gestações consecutivas de gêmeos, e muito menos que ambas seriam consideradas raras e de alto risco.
Luka e Levi, os primeiros filhos gêmeos de Britney, eram gêmeos monocoriônicos-diamniótiocos. Isto é, fetos idênticos que compartilham a mesma placenta mas cada um possui uma bolsa amniótica. A gravidez é considerada de alto risco pois um feto pode receber mais nutrientes do que o outro. Apesar dos riscos, os bebês nasceram sem complicações em setembro de 2021.
Porém, seis meses depois, Britney descobriu que estava grávida novamente, desta vez, de duas meninas. As gêmeas Lydia e Lynlee também causaram uma gestação de risco: elas dividiam a mesma placenta e o mesmo saco amniótico, tornando-as gêmeas monocoriônicas-monoamnióticas.
Leia mais:“Os cordões umbilicais também podem se enroscar, podendo causar o estrangulamento dos fetos. Infelizmente, as chances de os beberes nascerem mortos neste caso é alto”, explica a professora Rachel Sinkey, da Universidade do Alabama em Birmingham, nos Estados Unidos. Ela faz parte da equipe que atendeu Britney.
A americana procurou a mesma equipe médica que a atendeu anteriormente com 25 semanas de gestação e ficou internada por 60 dias. Os profissionais de saúde decidiram que seria mais seguro optar por uma cesariana, que foi feita na semana 32 da gravidez. Em outubro de 2022, as meninas também nasceram saudáveis, mas precisaram ficar mais de um mês internadas.
Apesar do risco, Britney conta, ao Today.com, que o fato de ser a segunda gestação a acalmou. “Foi definitivamente chocante, mas já tinhamos feito isso antes. Nunca tivemos um bebê só”, diz.
(Fontes: Metrópoles)