Itupiranga e Águia de Marabá se enfrentam neste domingo (26), às 9h45, de olho em melhorar na classificação no Parazão 2023. O jogo será no estádio Jaime Sena Pimentel, em Itupiranga.
No Azulão marabaense, o treinador Mathaus Sodré possivelmente não vai contar com o centroavante Luan Parede. Seu substituto imediato, Jheims, também não tem condições de jogo devido a uma lesão na panturrilha.
O Águia ocupa a terceira posição no Grupo B, com quatro pontos e na classificação geral o time está em 5º, a vitória pode sacramentar a classificação para a próxima fase.
Leia mais:Pelo Itupiranga, o capitão Charles é o único fora do jogo, pois está suspenso por ter levado três cartões amarelos. O zagueiro será substituído por Dudu ou Kevinho. O treinador Wando Costa ganha o reforço de Lukinhas e Vivico, que não atuaram contra o Cametá.
O Itupiranga está em uma situação complicada na tabela. É a última equipe do Grupo A e na classificação geral é o penúltimo, com apenas um ponto. Se a equipe não pontuar vê o rebaixamento de muito perto.
Foram colocados mil ingressos à venda para o duelo no Jaime Sena Pimentel. Desse total, 200 entradas serão para a torcida aguiana e 800 para o time da casa. A diretoria justifica a venda de 20% dos ingressos aos visitantes a questão da segurança, com separação de torcida para evitar qualquer tipo de entrevero entre torcedores.
Apesar da preocupação da diretoria, os últimos jogos entre as duas equipes aconteceram em Marabá, no Estádio Zinho Oliveira, e não houve esse tipo de separação, tampouco limitação de público aos visitantes e nenhum tipo de confusão foi registrada.
O último confronto pelo Paraense das equipes aconteceu há um ano. O Águia tinha feito quatro jogos e sem nenhuma vitória. O jogo contra o Crocodilo marcou uma guinada marabaense rumo à classificação que deixou o clube em quarto no Parazão 2022. Adauto, que fez sua estreia como titular, foi a estrela daquele jogo, marcando um gol e fazendo uma excelente partida.
A quarta rodada do Paraense 2023 será marcada por uma campanha da Federação Paraense chamada “Parazão Inclusivo”, onde aborda o combate à xenofobia, que é o preconceito contra pessoas por conta de sua região ou origem. A intenção é chamar a atenção para preconceitos dentro e fora dos estádios.
Chamar uma pessoa do Norte de “índio” de forma pejorativa, por exemplo, é uma forma de xenofobia. Comentários, piadas, expressões pejorativas e exclusão social de outra pessoa por sua origem são alguns dos comportamentos condenáveis e preconceituosos.
Em maio de 1997 foi decretada a lei 9459, que caracteriza como crime o ato xenofóbico no Brasil. Porém, há um certo desconhecimento da sociedade. Muitas pessoas atacam cultura, hábitos, linguagem ou aparência de outras.
Diante disto, o Parazão Inclusivo vai ao ataque para combater esse preconceito. Todos os anos, o campeonato recebe jogadores de várias partes do país. Nesta temporada, uma peculiaridade, já que oito estrangeiros participam do Campeonato Paraense.
A arbitragem ficará por conta de Alexandre Vieira da Silva Júnior, como árbitro central, auxiliados por Barbara Loiola e Ederson Albuquerque. (Márcio Aquino/freelancer)