Correio de Carajás

Brasil cria 2 milhões de empregos formais em 2022, abaixo do ano anterior

Segundo o Ministério do Trabalho, em 2022, foram 22,6 milhões de contratações e 20,6 milhões de demissões. Somente em dezembro, houve a demissão de 431 mil trabalhadores formais.

Foto: Marcello Casal Jr

A economia brasileira gerou 2,037 milhões de empregos com carteira assinada no ano de 2022, informou nesta terça-feira (31) o Ministério do Trabalho.

Ao todo, segundo o governo federal, no ano passado foram registradas:

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, isso representa uma queda de 26,6% em relação ao ano de 2021, quando foram gerados 2,776 milhões de postos de trabalho.

Em 2020, durante a fase mais aguda da pandemia da Covid-19, houve o fechamento de 192 mil vagas com carteira assinada.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia.

Ao final de 2022, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 42,71 milhões de empregos com carteira assinada.

O resultado representa queda na comparação com novembro do ano passado (43,14 milhões) e aumento contra dezembro de 2021 (40,67 milhões).

Os números oficiais mostram que, somente em dezembro do ano passado, as demissões superaram as contratações em 431.011 vagas formais. Normalmente há demissões no último mês de cada ano.

Setores

 

Os números do Caged de 2022 mostram que foram criados empregos formais nos cinco setores da economia.

Regiões do país

 

Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas regiões do país no ano passado.

Salário médio de admissão

 

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.915,16 em dezembro do ano passado, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a novembro (R$ 1.933,06).

Na comparação com dezembro de 2021, também houve no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 1.897,30.

Caged x Pnad

 

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

(Fonte:G1)