Edição 4000
O CORREIO, que no último dia 15 de janeiro comemorou seus 40 anos de circulação, emplaca nesta edição de hoje a edição de número 4.000. A marca é extremamente importante na história deste trissemanário e nos recorda da responsabilidade que abraçamos em 1983 na missão de sermos um veículo de comunicação ativo, informativo e indutor de desenvolvimento da nossa região. Mas uma vez estamos nas bancas e seguimos cumprindo com o nosso propósito.
Exportação
Leia mais:O Pará exportou US$ 21.471.250.291 bilhões em 2022, segundo números divulgados pelo Balança Comercial do Pará nesta sexta-feira (20), com dados do Ministério da Economia. No total, foram quase 180 milhões de toneladas de produtos comercializados no mercado internacional, representando queda de -27,28% em relação ao ano anterior. O maior setor de exportação foi a mineração, que responde por 84% da balança comercial do estado.
Exportação II
O balanço aponta ainda que o estado encerrou o ano na quarta posição no ranking por saldo, entre os maiores exportadores do país. Segundo o Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Pará (CIN/Fiepa), oscilações no cenário econômico da China, um dos principais parceiros comerciais do estado, foram fatores relevantes que impactaram nas exportações paraenses. Em 2022, o Pará registrou saldo de US$ 18.731.939.049 bilhões, ficando atrás do Mato Grosso, Minas Gerais e Rio de Janeiro. De acordo com a coordenadora do CIN/FIEPA, Cassandra Lobato, apesar de perder três posições em comparação ao ano passado, o Pará se mantém entre os maiores exportadores do Brasil.
Parceiros econômicos
Entre os blocos econômicos, os principais destinos das exportações paraenses são: Ásia (US$ 14.068.523.686); União Europeia (US$ 3.399.604.724); e América do Norte (US$ 1.717.818.196). No cenário nacional, entre as cidades que mais exportam no Brasil, estão: Parauapebas aparece em terceiro lugar, com um total exportado de US$ 7.021.966.855 bilhões e Canaã dos Carajás figura em quinta posição no ranking, com um total de US$ 5.782.584.241 bilhões.
Novo presidente
O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) tem novo presidente: o desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior. A posse aconteceu na manhã desta sexta-feira (20) no Plenário Antônio Koury, na sede da instituição. O novo corregedor eleitoral, por sua vez, é o desembargador José Maria Teixeira do Rosário. Ao iniciar a cerimônia, a desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento, que encerrou seu mandato na presidência do TRE-PA agradeceu aos servidores do órgão pela parceria no trabalho dos últimos dois anos.
Gripe aviária
Com o registro de casos da gripe aviária em países próximos do Brasil, inclusive na América do Sul, governos, produtores e especialistas na área intensificam os esforços para evitar que a doença chegue às granjas e unidades produtivas nacionais. No Pará, que conta com 310 produtores espalhados por 129 municípios e 12.816 aves cadastradas no Programa Estadual de Sanidade Avícola, há uma grande preocupação, além da questão sanitária, com as repercussões econômicas que um surto dessa doença poderia causar, já que o Estado é o maior produtor da região Norte e do bioma amazônico.
Gripe aviária II
“Qualquer tipo de virose que chegue à América Latina é muito preocupante, pois temos um sistema de avicultura bastante estruturado no Estado e nunca sofremos desabastecimento. Hoje, há um cinturão de produtores em volta de Belém, Paragominas, Santarém e Altamira, entre outros locais. Com isso, nós temos segurança alimentar aqui no Estado”, detalha o zootecnista da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Guilherme Minssen.
Americanas
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) informou que foi aceito o pedido de recuperação judicial apresentado pelo Grupo Americanas. A notícia gerou uma queda bruscas imediata de mais de 70% nas ações da Americanas cotadas na Bolsa de Valores. O anúncio do pedido de recuperação judicial também impactou os ativos, que desvalorizaram hoje quase 40%. Na petição apresentada ao TJRJ, o grupo calcula que as inconsistências contábeis devem elevar as dívidas para um montante em torno de R$ 40 bilhões.
Americanas II
A recuperação judicial é solicitada quando uma empresa se encontra em dificuldades financeiras. Com o pedido aceito, eventuais execuções judiciais de dívidas são paralisadas por 180 dias e a empresa deverá apresentar em 60 dias uma proposta que inclua formas de pagamento aos credores e uma reorganização administrativa, de forma a evitar que a situação se agrave e chegue a um cenário de falência. A lista completa dos mais de 16 mil credores deverá ser entregue até este sábado.