No Pará, o setor da construção civil registrou saldo positivo no período de janeiro a novembro de 2022, com a geração de mais de 6.100 postos de trabalho, aponta o novo estudo produzido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), que analisa a geração de empregos dentro do comparativo entre admitidos e desligados. O mesmo estudo destaca o Pará como líder na geração de empregos formais no Norte do Brasil.
“A construção movimentou, só no ano passado, cerca de 72 mil admissões. Estamos falando de uma área que agrega e gera oportunidade pra muita gente. A perda de vagas em novembro se dá pela sazonalidade neste segmento. As fortes chuvas e as variações climáticas vividas em nossa região contribuem para as pausas e um andamento em ritmo menor. Também temos que destacar que ainda vivemos as consequências da pandemia (de Covid-19), com custos ainda muito elevados, inclusive dentro da construção civil. Entretanto, no Pará grande parte da agenda de obras mantida ao longo de 2022 corresponde às entregas realizadas pelo governo, o que deu sustentação e movimentação a este setor”, explica Everson Costa, técnico do Dieese/PA.
Destaque na região – Ainda de acordo com as análises do Departamento no período entre janeiro e novembro de 2022, no setor da construção em geral a região Norte apresentou saldo positivo no número de empregos, com 131.368 admissões contra 118.542 desligamentos, e o registro de 12.826 postos de trabalho. Desse total, aproximadamente 50% das vagas foram oferecidas no Pará.
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“A expectativa é que em 2023 o setor da construção civil se mantenha como um grande gerador de empregos. Até porque o Governo do Pará sinaliza a manutenção de grandes obras e de uma agenda extensa de entregas, não só pelo Estado, mas também via governo federal”, informa Inocencio Gasparim, titular da Seaster (Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda).
O estudo elaborado pelo Dieese é baseado em informações oficiais do Ministério do Trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e também integra o projeto do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, em parceria com o governo do Estado, por meio da Seaster.
(Agência Pará)