O caso de disseminação de “Fake News” em Tucuruí, que rendeu uma operação policial e culminou em cumprimento de mandados de prisão na cidade, chegou ao Supremo Tribunal Federal e um dos presos, Romolo Aquino de Oliveira Cuppari, teve habeas corpus negado pelo ministro Marco Aurélio.
Em 29 de maio deste ano, Romolo foi preso junto de Fábio Campos Nascimento, acusados de participação em uma associação criminosa que produzia e disseminava ‘fake news’ em Tucuruí, a 340 quilômetros de Marabá.
As prisões ocorreram durante a segunda fase da Operação Último Sorriso, quando foram cumpridos mandados de prisão preventiva, ainda, contra o major da Polícia Militar Leonardo do Carmo Oliveira; a esposa dele, a advogada Glaucia Rodrigues Brasil Oliveira, ex-procuradora de Tucuruí; e André Luís Fonseca Fontana.
Leia mais:As investigações apontaram que o grupo era responsável por produzir e disseminar notícias falsas para atacar os Poderes do Estado – Legislativo Municipal, Executivo Polícia Civil e Judiciário, através da execração dos seus membros com atuação na cidade de Tucuruí e Região do Lago.
Os ataques eram realizados através de publicações em redes sociais, tanto de notícias falsas como de ‘memes’. As vítimas eram, em maioria, empresários locais, além de juízes, promotores de justiça e delegados de polícia.
O ministro Marco Aurélio destacou, na decisão, que a hipótese dos autos envolve a preservação da ordem pública e que o decreto prisional é razoável e conveniente. (Luciana Marschall)