O jornalista e cineasta Afonso Carlos Lisbôa Gallindo faleceu na noite desta quarta-feira (11), em Belém, devido a um câncer no pulmão diagnosticado em 2021. Gallindo foi um dos pioneiros na organização de festivais de cinema na capital paraense desde a década de 90 e atuava, desde 2015, na assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA).
A ALEPA divulgou, na manhã de hoje (12), uma nota de pesar lamentando a perda do servidor, que morreu aos 53 anos.
Na nota, o órgão explicou que depois do diagnóstico de câncer Gallindo realizou o tratamento com quimioterapia e ficou curado, mas recebeu um segundo diagnóstico no final do ano passado, onde foi detectado um linfoma – câncer que afeta as células responsáveis por proteger o corpo de infecções.
Leia mais:Devido à fragilidade do corpo, ele foi internado em dezembro após sofrer uma queda em sua residência e teve complicações no hospital, onde faleceu.
Em outra nota, a ALEPA falou sobre as contribuições de Gallindo no audiovisual paraense, atuando na mobilização e construção da Lei Milton Mendonça, feita com o objetivo de “promover, fomentar e incentivar a produção audiovisual do Estado do Pará”.
Além disso, dedicou grande parte de sua vida ao cinema paraense, atuando na organização de festivais e também em conjunto com o Grupo de Trabalho na elaboração do texto de regulamentação da Lei Audiovisual do Estado do Pará, sempre tendo em vista a democratização do acesso ao audiovisual.
O velório deverá ocorre nesta quinta-feira (12) no Cine Líbero Luxardo, no prédio da Fundação Cultural do Pará, em Belém, e o corpo será cremado. (Clein Ferreira)