Haja feriado
O calendário de 2023 dos paraenses conta com 10 feriados, sendo nove nacionais e um estadual. Destes, quatro serão prolongados, ou seja, caem em uma segunda ou sexta-feira, os chamados “feriadões”. Esses feriados resultam em impactos positivos e negativos na economia paraense, dependendo da região e das atividades econômicas desenvolvidas, analisa o economista Nélio Bordalo.
Haja feriado II
Leia mais:Na comparação com 2022, o número é bem maior, já que muitos feriados nacionais foram ou no final de semana, ou numa quarta-feira, impossibilitando que as datas fossem “emendadas”. Ano passado, o trunfo do paraense foi o Dia da Adesão do Grão-Pará à Independência do Brasil (15 de agosto), que caiu em uma segunda-feira. Ao todo, foram cinco feriados prolongados no ano, contando com Carnaval, Páscoa e Tiradentes e Corpus Christi.
Rombo bilionário
Em nota divulgada nesta quarta-feira (11), a poderosa rede de lojas Americanas comunicou que foram detectadas inconsistências em lançamentos contábeis estimadas em R$ 20 bilhões, em análise preliminar. “Neste momento, não é possível determinar todos os impactos de tais inconsistências na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da Companhia”, diz a nota. Diante disso, o diretor-presidente, Sergio Rial, e o diretor de Relações com Investidores, André Covre, empossados no último dia 2, comunicaram sua decisão de não permanecer na companhia, com saída imediata.
Rombo bilionário II
O Conselho de Administração nomeou interinamente para diretor-presidente e diretor de relações com investidores o Sr. João Guerra, executivo com ampla trajetória na companhia nas áreas de tecnologia e recursos humanos, e não envolvido anteriormente na gestão contábil ou financeira. O Conselho de Administração decidiu, ainda, criar um comitê independente para apurar as circunstâncias que ocasionaram o problema.
Novo Siafe
O novo Sistema de Execução Financeira e Orçamentária do Estado do Pará (Siafe) foi lançado nesta quarta-feira (11) com a emissão digital da primeira nota de empenho de 2023 da Casa Civil da Governadoria, pela vice-governadora Hana Ghassan Tuma, em cerimônia realizada em Belém. A nova plataforma tecnológica vai integrar as ações da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e contábil do Estado do Pará, além de reunir 216 Unidades Gestoras da administração direta e indireta do Poder Executivo, e ainda do Legislativo e Judiciário.
Redução de impressos
O secretário de Estado da Fazenda, René Sousa Júnior, afirmou que o Siafe é um salto de qualidade na área do Tesouro. O Sistema atende aos padrões estabelecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, e vai garantir melhoria na qualidade da gestão fiscal do Estado. O titular da Sefa lembrou que, em 2019, ao assumir a Secretaria, ainda era necessário assinar ordens de pagamento impressas em impressoras matriciais. Com o Siafe, o uso do papel será bastante reduzido, e a meta, com a intensificação do uso e desenvolvimento de novos módulos, é eliminar a utilização de papel.
Cheia dos rios
Segundo a Defesa Civil do município, o nível do Rio Tocantins chegou ontem a 7,77 metros acima do normal, mas com pequena variação a mais ou a menos nos últimos dias, ou seja, estabilizado nesta marca. Mas segundo o Boletim Informativo de Vazões e Níveis da Eletronorte, deve voltar a subir e chegar a 7,92 metros no dia 14.
Inflação
A cebola, largamente utilizada na cozinha brasileira e paraense, tem se tornado um item de difícil acesso para a população devido à alta dos preços. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que mede a inflação oficial do País e foi divulgado pelo IBGE na terça-feira (10), o produto foi o que mais encareceu no ano passado entre todos os analisados pelo IPCA, acumulando alta de 130,14% de janeiro a dezembro de 2022. Apenas na Grande Belém, segundo outro estudo já divulgado pelo Dieese-PA, a hortaliça apresentou alta de 173,3% no ano que se encerrou.
Vem de fora
Segundo o presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), Jorge Portugal, isso se deve ao fato de a cebola consumida no Pará ser importada de outras regiões do País, principalmente do sul e sudeste, os quais estão passando por algumas intempéries climáticas, como fortes chuvas, o que afeta diretamente a produção e encarece o preço. “Não só a cebola, mas outros itens, como tomate, cenoura e batata passam por esse mesmo problema, contudo, no caso específico da cebola, já estamos com um pequeno recuo dos preços e a tendência é continuar assim”, avaliou.