Com o período de chuvas, as atenções da Secretaria Municipal de Saúde de Marabá (SMS) se voltam ainda mais para a prevenção e cuidado acerca da proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. Na quinta-feira, 05, agentes de combate a endemias estiveram na Folha 27, núcleo Nova Marabá.
Os agentes realizaram visitas domiciliares com orientação aos moradores, além de verificação de possíveis criadouros do mosquito.
O coordenador de Vigilância Ambiental e Endemias da SMS, Amadeu Moreira, comenta sobre a preparação da secretaria para as próximas ações de combate ao mosquito.
Leia mais:“A Secretaria Municipal de Saúde já preocupada com o inverno, através da coordenação de endemias já vem intensificando os cuidados no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Na próxima segunda-feira, 09, a gente começa o primeiro Lira do ano, que é o Levantamento de Índice Rápido do Aedes. De forma que a gente vai esse ano monitorar os bairros que já estão apresentando um alto índice de criadouros do Aedes”, destaca o coordenador.
A partir dos dados do LIRA, é possível direcionar as ações para os locais que apresentarem maior número de criadouros e traçar ações que contemplem todas as frentes de atuação.
De acordo com as estatísticas da SMS, em 2022 foram registrados 63 casos de dengue. O número está dentro dos índices esperados pela secretaria. Outro dado importante é que não houve registros de casos de chikungunya no município.
“A gente está fazendo um trabalho de prevenção, de cuidados, né?! E alertando a população para que mantenha o cuidado de evitar água parada, qualquer vasilhame que possa acumular essa água, qualquer recipiente que possa se transformar num criadouro possível do Aedes Aegypti porque ele está aí, está confirmado em todos os bairros de Marabá e o que a gente está fazendo é o controle larvário e da doença”, reitera Amadeu Moreira.
Para que o trabalho seja efetivo, é necessário o apoio e cooperação da população na hora de receber os agentes de endemias, como aponta a supervisora de campo Eliane Moraes.
“Eu acho nosso trabalho muito importante para a população. Só que algumas vezes chegamos na casa dos moradores e eles não nos recebem. Nós pedimos à população para que quando os agentes de endemias passarem para orientar, que abram suas portas para nos receber. Nós temos crachá, temos uniforme, todos iguais”, reforça a supervisora. (PMM)