Correio de Carajás

Recém-inaugurado, Complexo Turístico de Parauapebas já apresenta problemas

Piso durou poucos dias

Apenas 12 dias após a inauguração, o Complexo Turístico de Parauapebas – que fica às margens da Avenida Liberdade, no Bairro Beira Rio – já começa a apresentar problemas de infraestrutura. Na manhã desta quarta (28), era possível ver parte da estrutura da obra – que custou R$ 2.120.976,93 aos cofres públicos – se deteriorando por conta das chuvas na região.

O Complexo Turístico de Parauapebas é ostentando como uma das principais e mais importantes obras já entregues pelo Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (PROSAP) e foi inaugurado em 16 de dezembro.

No entanto, a estrutura não tem resistido ao período de chuvas na região e parte do piso que contorna uma academia ao ar livre – também usada como espaço para sessões de zumba – começou a ceder e deslizar para a área logo abaixo, reservada àqueles que desejam fazer caminhadas ou andar de bicicleta.

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A área precisou ser interditada para realização dos trabalhos

Diante da urgência e do iminente risco de piora na situação, uma equipe teve que ser levada ao local para realizar os reparos embaixo das chuvas dessa manhã.

Os trabalhadores tiveram que improvisar soluções para resolver a situação, ao menos provisoriamente. Blocos de concreto foram colocados no local para conter os deslizamentos, mas as chuvas dificultaram o trabalho.

Uma equipe precisou ser levada ao local para conter os deslizamentos

Além disso, uma barreira de contenção começou a deslizar e uma área às margens do lago está se rompendo. Agora, resta saber se o trabalho da equipe será suficiente ou novos reparos serão necessários durante o período de chuva na “Capital dos Minérios”.

A área não resistiu ao período de chuvas na “Capital do Minério”
Às margens do lago, é possível ver que parte da estrutura começou a romper

O Complexo Turístico de Parauapebas tem 150 mil m² e faz parte do Projeto Igarapé Ilha do Coco, que é realizado com recursos próprios do Município e também com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). (Clein Ferreira)