Correio de Carajás

Parauapebas perde postos de trabalho em 12 meses; Marabá ganha

Pará mantém resultado positivo na geração de empregos formais ao longo dos últimos 12 meses

Parauapebas perdeu 122 postos de trabalho – tendo demitido 3.109 pessoas e admitido 2.987 – em novembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgados nesta quarta-feira (28).

No acumulado do ano, entre janeiro e novembro, também houve queda de 207 postos no município, quando foram admitidos 33.808 e demitidos 34.015, situação que se repetiu nos últimos 12 meses, desde dezembro de 2021, gerando um saldo negativo de 1.657 em decorrência de 36.309 admissões contra 37.966 desligamentos.

Marabá também finalizou o mês de novembro com queda no número de empregos formais, tendo contratado 1.706, mas demitido 1.946, um saldo negativo de 240 postos. No acúmulo do ano e nos últimos 12 meses, contudo, o resultado foi mais animador. De janeiro a novembro foram criados 1.286 postos de trabalho e desde dezembro de 2021 o saldo foi de 765 postos criados.

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Marabá acompanha o cenário do Pará. O escritório do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no estado divulgou balanço destacando que em novembro, no comparativo entre admitidos e desligados, o Pará também apresentou perda de postos de trabalhos. Essa foi a segunda vez este ano, a primeira queda foi registrada no mês de Janeiro.

Foram feitas no período analisado 31.777 admissões, contra 32.919 desligamentos, gerando um saldo negativo de 1.142 postos de trabalhos formais. No mesmo período do ano passado a situação foi inversa e houve crescimento de empregos formais. Foram feitas, naquela oportunidade, 34.501 admissões, contra 28.095 desligamentos, gerando um saldo positivo de 6.406 postos.

Em relação aos setores, a construção foi a mais atingida com a perda de 3.504 postos de trabalhos, seguida da indústria (500) e da agropecuária (308). O destaque positivo no mês passado ficou por conta do comércio, que gerou 2.339 postos, seguido de serviços, com a geração de 831 postos.

Mesmo assim, no balanço acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2022, foram gerados quase 48 mil postos de trabalhos, mantendo a liderança em toda a região Norte na geração de empregos formais. Ainda de acordo com a análise dos dados, também no balanço acumulado dos últimos 12 meses, o Pará mantém resultado positivo na geração de empregos formais.

No ranking nacional, no acumulado deste ano, o estado está na 14ª posição do país como o que mais gerou empregos formais.

Os dados do Caged levam em consideração apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui as ocupações informais. Com isso, não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). (Da Redação)