À frente do Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar (PM) nos últimos 18 meses, o major Pinheiro divulgou na manhã desta sexta-feira (9) um balanço da produtividade da unidade neste período. Com destaque para a quantidade de drogas apreendidas (26,912kg) e a quantia de R$ 339.124,00 – em espécie – que foi recuperada e devolvida aos seus donos.
No total, o BME realizou 42 apreensões de armas de fogo; quase 27 quilos de drogas foram retirados das ruas; um montante de 64 veículos recuperados; 166 prisões em flagrante foram realizadas; quase 12 mil abordagens concretizadas; cerca de R$ 339 mil em espécie foram resgatados e devolvidos aos seus donos; 12 foragidos foram recapturados.
Questionado pela Reportagem do CORREIO DE CARAJÁS sobre qual o maior desafio encarado pelo batalhão nesses meses, ele destaca o tráfico de drogas. “Esses quase 27 quilos de drogas, dependendo do tipo de entorpecente, você multiplica por cinco, por dez… Só na última batida, 16 quilos de pasta base de cocaína e cocaína foram apreendidos”, explica, acrescentando que o entorpecente, se não tivesse saído das mãos dos criminosos, iria se multiplicar indefinidamente.
Leia mais:“O que mais nos chama a atenção é o valor recuperado e a quantidade de armas de fogo”, aponta. Os números divulgados por Pinheiro se referem apenas ao que foi realizado, diretamente, pelo BME. Entretanto, ele manifesta que além dessas ações, o batalhão também colaborou com outras da Polícia Civil, como as de reintegração de posse.
“Isso representa a produção de uma unidade que eu estou no comando há um ano e seis meses”, ressalta o major. As ações foram realizadas entre junho de 2021 e novembro de 2022, período em que o a unidade está sob a sua tutela.
Visivelmente orgulhoso do resultado alcançado, ele observa que o trabalho do batalhão é o de combater a criminalidade e deixar o cidadão marabaense tranquilo: “Não são só números, mas é como a região realmente se encontra”.
Mais do que divulgar o balanço, a unidade realizou nas primeiras horas da manhã a atividade denominada como “Paradão”, onde medalhas de honra ao mérito foram dadas a alguns policiais, além de elogios terem sido feitos aqueles que combateram o crime de maneira incessante ao longo dos últimos meses. (Luciana Araújo)