Que o futebol é paixão nacional ninguém pode negar. Mas após longos 20 anos sem uma vitória na Copa do Mundo – e sem disputar nenhuma final – a torcida brasileira estava com um pé atrás quanto ao desempenho da seleção em 2022. No comércio marabaense, a procura pela camisa verde e amarela aconteceu de forma tímida nas semanas que antecederam o primeiro jogo e as vendas só começaram a esquentar na véspera do jogo contra a Sérvia e depois da vitória do Brasil por 2 a 0.
A Reportagem do CORREIO DE CARAJÁS deu um giro pelas lojas da Marabá Pioneira para ouvir dos comerciantes como está a procura pela amarelinha (ou pelas outras cores).
O economista Gentil da Silva Pimentel, enquanto escolhia uma camisa para levar para casa, confidenciou à Reportagem que pretende variar as cores ao longo dos jogos: “Eu tenho a amarela e decidi comprar a preta. Quero mudar de cor a cada jogo”.
Leia mais:Já Ziomar Oliveira Conceição, gerente de uma loja de roupas, avaliou a busca pelo uniforme da seleção: “Tá (sic) tendo bastante saída depois daquele placar de 2×0”. Ela revela que antes do jogo de estreia a procura estava devagar, mas começou a aquecer depois e as camisas masculinas e femininas estão saindo na mesma proporção.
Essa procura pelo modelo feminino também foi destacada por Geocione Lima da Silva, autônomo. Ele conta que a mulherada reclamou da ausência de tamanhos femininos e ele acaba vendendo a opção unissex. “Antes do jogo foi muito grande a procura. No dia do jogo foi muito bom pra gente aqui”, conta. Após a partida contra a Sérvia, as vendas diminuíram, mas alguns clientes estão em busca de outras cores de camisa, fator que mantém a expectativa de que mais vendas sejam realizadas.
Marcolina Leal, gerente, revela que esperava um público maior: “A procura aumentou na véspera do jogo”.
O segundo jogo do Brasil acontece nesta segunda, 28, às 13h, contra a Suíça e pelo que foi relatado pelos lojistas, o marabaense irá torcer devidamente uniformizado. (Luciana Araújo)