Correio de Carajás

Estudantes demonstram empreendedorismo e solidariedade no projeto “Eu posso”

O objetivo é incentivar, desde cedo, a visão laboral e conscientizadora funcional entre as crianças

Um projeto com viés social e que ao mesmo tempo alia a prática de conceitos e do aprendizado de sala de aula. Foi assim que os alunos de uma escola particular de Marabá receberam pessoas da comunidade na culminância do projeto “Eu Posso”, no último dia 19. O objetivo incentivar, desde cedo, a visão laboral e conscientizadora funcional entre alunos da escola Monte Castelo, onde também aconteceu a feira voltada ao evento. Estudantes de escolas públicas foram convidados para interagir com os expositores e aprender sobre o mundo dos negócios, na prática.

Cada turma fez uma campanha de doação de roupas usadas, sapatos, brinquedos, produtos de higiene pessoal entre outros

A didática escolar trabalhou a consciência empreendedora de vários discentes que, no ginásio do local, montaram suas lojas. A seriedade era tamanha que cada estabelecimento possuía seu marketing, nome, proprietário, gerente e atendente de caixa. Também foi criada uma moeda fictícia com cédulas de R$ 5, R$ 10 e R$ 20.

Cada turma fez uma campanha de doação de roupas usadas, sapatos, brinquedos, produtos de higiene pessoal, materiais escolares e até mesmo produtos de limpeza. Foram justamente esses itens arrecadados pelos alunos junto a suas famílias e amigos que constituíram as mercadorias das lojas.

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A didática escolar trabalhou a consciência empreendedora

O diretor da escola, Élcio Petri, caracterizou o projeto como uma forma genuína de unir o útil ao agradável e explicou a razão por trás do nome da ação: “Eu posso ajudar, eu posso comprar, eu posso dar um pouco de mim. Incentiva as crianças a trabalharem a solidariedade e o lado financeiro, algo essencial no que tange a preparação para a vida adulta que as espera”, disse, ressaltando a grande importância do engajamento não só dos participantes, mas também dos pais e professores nesse ato único.

A seriedade era tamanha que cada estabelecimento possuía seu marketing, nome, proprietário, gerente e atendente de caixa

Os pequenos botaram a mão na massa. Um dos estudantes empreendedores foi Enzo que, com sua loja voltada para o lado confeiteiro, deixou quem passava por lá, com água na boca com a variedade de doces. Entre os diversos quitutes, se destacaram os brigadeiros, as pipocas doces, bombons e bolos. Tudo muito bem apresentado. (Thays Araujo)