O roteirista alemão Baran Bo Odar, criador da série “1899” junto a Jantje Friese, usou as redes sociais para rebater as acusações de que a série da Netflix seria idêntica a uma obra da quadrinista Mary Cagnin.
Neste final de semana, a cartunista brasileira Mary Cagnin publicou em seu perfil no Twitter que diversos elementos da série são iguais aos de seu quadrinho Black Silence.
“Está tudo lá: A pirâmide negra. As mortes dentro do navio/nave. A tripulação multinacional. As coisas aparentemente estranhas e sem explicação. Os símbolos nos olhos e quando eles aparecem. As escritas em códigos. As vozes chamando por eles. Detalhes sutis da trama, como dramas pessoais dos personagens, incluindo as mortes misteriosas”, escreveu Cagnin.
Leia mais:“Infelizmente nós não conhecemos a artista, nem seu trabalho ou quadrinhos. Nós nunca roubaríamos de outros artistas, já que nos sentimos artistas. Nós também a procuramos e esperamos que ela retire essas acusações. A internet se tornou um lugar estranho. Por favor, mais amor em vez de ódio”, escreveu o roteirista, compartilhando ainda uma mensagem de apoio de uma página de fãs da série.
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Em suas publicações, a cartunista Mary Cagnin levantou a hipótese de que sua obra pode ter sido plagiada após uma apresentação que ela fez na Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia, em 2017.
“Participei de painéis e distribuí o quadrinho Black Silence para inúmeros editores e pessoas do ramo. Não é difícil de imaginar o meu trabalho chegando neles. Eu não só entreguei o quadrinho físico como disponibilizei a versão traduzida para o inglês’, argumentou a artista, também em uma publicação na rede social.
Dos mesmos criadores de “Dark”, também da Netflix, “1899” é uma série de mistério que se passa em um navio de imigrantes a caminho de Nova York.