Estimular o trabalho científico e a criatividade dos alunos. Estes são os principais objetivos da Feira de Ciências e Tecnologia (Fepacti) de Parauapebas. A segunda edição do evento, realizado pela Secretaria Municipal de Mineração, Ciências e Tecnologia (Semmect), acontece nesta sexta-feira, 31, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Chico Mendes, no Bairro Cidade Nova.
Na feira estão em exposição mais de 50 projetos pela classe acadêmica e estudantil da rede pública e privada para os mais diversos segmentos, entre eles robótica e mineração. De caráter educativo, a iniciativa, segundo a Semmect, visa impulsionar estudantes à iniciação científica com a construção de soluções e inovações tecnológicas voltadas para a comunidade. Todos os projetos serão avaliados e os mais bem colocados irão ser premiados pela organização no final da feira.
A Fepacti, que é aberta ao público, antecede a Feira Internacional de Ciência e Tecnologia, que está marcada para ocorrer de 15 a 21 de outubro também em Parauapebas, no Ginásio Poliesportivo.
Leia mais:Professor da Escola Estadual de Ensino Médio Marluce Massariol, Erinaldo Neto, destacou a importância desse tipo de evento para estimular a criatividade dos alunos, ressaltando que estudantes da sua escola levaram para feira três experimentos, escolhidos durante a feira de ciências interna da instituição de ensino, que é realizado anualmente.
Os experimentos são um robô hidráulico, uma bomba hidráulica manual, com produtos recicláveis, e outro projeto na área de física. Ele observa que é um evento importante para a classe estudantil e pode, quem sabe, revelar um futuro cientistas no município. “Essa bomba hidráulica, por exemplo, pode beneficiar os pequenos produtores, porque o produto usado é todo reciclável, saindo a um preço em acessível”, frisa o professor, avaliando que o nível dos projetos apresentados este ano está bem melhor que do ano passado.
Diogo Vandame Leal da Silva, aluno do 3º ano do ano anexo VII da Escola Estadual Eduardo Angelim, na Vila de Cedere I, zona rural de Parauapebas, levou para a feira um robô, feito com material reciclável. “Eu aproveitei o que estava no lixo e fiz meu projeto”, detalha Diogo.
Alessandro Júnior, de 14 anos, aluno do 9º período da Escola Municipal Eurides Santana, usou a criatividade para fazer uma escavadeira hidráulica, usando seringas. O objeto, movido à pressão da água, é um dos que estão em exposição na feira.
Ele conta que é apaixonado pelo setor de mineração e sonha em projetar maquinário para essa área. Para fazer a sua engenhoca, ele pesquisou na internet sobre escavadeiras, fez o protótipo e usou a água como combustível. “É um objeto que está ecologicamente correto”, observa, dizendo que já recebeu convite para expor suas criações à mineradora Vale.
A feira segue até às 18 horas. Os experimentos de desta que estarão em exposição na Feira Internacional de Ciência e Tecnologia, no mês de outubro. (Tina Santos – com a colaboração de Ronaldo Modesto)