Jerry Lee Lewis, lenda do rock, morreu aos 87 anos. A morte foi confirmada por Zach Farnum, agente do cantor americano, nesta sexta-feira (28).
Jerry é considerado um dos pioneiros do rock’n’roll ao lado de nomes como Elvis Presley e Carl Perkins. Suas interpretações sempre intensas de clássicos como “Great balls of fire” e “Whole lotta shakin’ goin’ on”, no final da década de 50, ficaram para sempre marcadas na história do rock.
Pioneiro do rock
Jerry Lee Lewis nasceu em Ferriday, no estado americano de Lousiana, no dia 29 de setembro de 1935. Ele era considerado o último dos pioneiros do rock ainda vivo. Foi em Memphis, nos Estados Unidos, que Lewis iniciou seu envolvimento com a música, na Sun Records, em 1957.
Apelidado de “The Killer”, ele estava entre os primeiros músicos introduzidos no Hall da Fama do Rock, em 1986, e gravou mais de 40 álbuns.
O pianista soube misturar estilos como country, R&B, gospel e pop em performances acrobáticas com o piano. Ele dizia que a intenção é levar as pessoas da plateia para o inferno, ao lado dele.
O estilo de tocar piano e cantar, sempre de forma enérgica e estridente, marcou hits como “Whole Lotta Shakin ‘Goin’ On”, músicas essenciais para moldar o som inicial do rock.
“Judith, sua sétima esposa, estava ao seu lado quando ele morreu em sua casa no condado de Desoto, Mississippi, ao sul de Memphis”, disse o agente do cantor, em um comunicado. “Ele disse a ela, em seus últimos dias, que dava boas-vindas ao futuro e que não tinha medo.”
Em 2022, foi lançado o documentário “Jerry Lee Lewis: Trouble in Mind”, dirigido por Ethan Coen. A primeira produção solo do diretor, conhecido pelos filmes ao lado do irmão Joel, reconta a história do músico.
Jerry deixa as filhas Phoebe e Lori, os filhos Jerry Lee III e Ronnie, e duas irmãs.
(Agência Brasil)