Uma denúncia anônima incentivou a atuação do serviço de inteligência do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), que resultou na prisão de Edivaldo Pereira de Morais, de 58 anos, e na apreensão de 20,8kg de maconha, armazenadas em tambores de leite em uma chácara na região de Curionópolis, na tarde desta quarta-feira (5).
A operação teve início com o uso de um drone, que foi utilizado para confirmar a autenticidade da denúncia. Com o aparelho, o serviço de inteligência conseguiu identificar um intenso movimento de transporte do que parecia ser entorpecente. Foi possível perceber o momento em que Edivaldo – apontado como o dono da propriedade – saiu da chácara em uma camionete e seguiu pela estrada de acesso a Serra Pelada.
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Nesse momento, uma equipe da Polícia Militar foi para o local com o objetivo de interceptá-lo e, assim que o suspeito percebeu a presença da polícia, acelerou o veículo e forçou uma perseguição que, de acordo com o comando da PM, seguiu por cerca de quatro quilômetros. Sem opções, Edivaldo desistiu da fuga e parou sua camionete já dentro da chácara.
De acordo com o comandante da operação, tenente-coronel Aquino, o suspeito destruiu seu smartphone logo antes de ser abordado. A ação, segundo o comandante, demonstrou que o aparelho de Edivaldo teria informações importantes para o prosseguimento das investigações. Dentro do veículo foi encontrado um pacote de maconha.
O serviço de inteligência apontou que mais entorpecentes estariam armazenados no celeiro da propriedade. A equipe da PM submeteu Edivaldo a indicar o local onde estaria o resto das drogas. Ele levou os policiais a um matagal, onde foram encontrados quatro tambores utilizados para armazenar leite, com 20,8kg de maconha em seu interior.
Além disso, foi encontrada uma espingarda e um revólver calibre 38, com seis munições intactas. Todo o material foi apreendido junto de uma balança de precisão, dois aparelhos celulares e a camionete, uma Toyota Hilux preta. Edivaldo foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e posse de arma de fogo. A Polícia Civil de Curionópolis ficou responsável pela investigação. (Clein Ferreira – com informações de Ronaldo Modesto)