No final da votação desde domingo, 2, a Reportagem do CORREIO DE CARAJÁS conversou com Alexssandra Muniz Mardegan, promotora eleitoral da 100ª zona, para saber a avaliação dela sobre o progresso do pleito.
“O processo de votação ocorreu dentro da tranquilidade, sem maiores ocorrências”, analisa. Ela pontua que houve algumas bocas de urna, como era previsto, e citou ainda um fato lamentável: o derramamento de santinhos pelas ruas da cidade, incluindo os locais de votação.
“Sobre isso, o Ministério Público tomou todas as providências e comunicou à Procuradoria Geral Eleitoral, responsável por fazer a representação contra os candidatos”, explica.
Sobre a demora nas filas nas seções eleitorais, ela assevera que não foi apenas no Estado do Pará e no Brasil que isso aconteceu, mas até mesmo em locais de votação no exterior. Alexssandra avalia que nas eleições de 2022 o número de eleitores foi maior. Essa alta demanda é, possivelmente, um dos fatores que contribuíram para o atraso na contagem dos votos: “A apuração vai demorar pouco além do que a gente previa”.
Na oportunidade, ela sinalizou o problema com a biometria, que foi relatado por muitos eleitores ao longo do dia. Para que a urna fosse liberada, o eleitor que teve problema na leitura da sua digital deveria tentar quatro vezes, para então poder registrar seu voto.
Como foi noticiado anteriormente, quem estava dentro dos locais de votação no momento de fechamento dos portões, às 17h, teve seu voto garantido. (Luciana Araújo)