No Pará, 27 urnas passaram por auditoria ao longo deste domingo, 2. Do total, 17 serão verificadas em Belém, capital paraense e as outras 10 em Marabá. Evandro Ramos, coordenador da comissão de auditoria da votação eletrônica, explica que a ação tem o proposito de mostrar à sociedade que a urna é segura. Ao final da auditoria será constatada a confiabilidade do aparelho.
A verificação teve início ainda durante a semana, com coleta de votos em escolas e faculdades. No sábado, 1º, o sorteio das 27 urnas foi realizado. No caso de Marabá, as urnas sorteadas pertencem ao sudeste do estado. Os aparelhos foram levados para o Carajás Centro de Convenções, Folha 30, onde serão testados ao longo do dia.
As dez urnas foram escolhidas entre as previamente preparadas para a eleição. Elas foram levadas para o local da auditoria e substituídas, no local de votação, pelas urnas de contingencia, que possuem todas as informações necessárias para operar a votação durante o pleito.
Leia mais:“É um processo a parte, para testarmos a urna. Esses votos lançados aqui não são computados, são apenas para verificarmos se realmente o que se registra na urna é igual ao resultado que sai no boletim de urna”, explica Evandro. Ele completa informando que ao final do processo é feita a verificação entre o resultado do boletim e o sistema onde os votos foram lançados para controle. Dessa forma é possível verificar se houve alguma divergência.
Para acompanhar esse processo de auditoria, foram convidados representantes de partidos políticos, além de contar com a presença de servidores do Ministério Público Federal e Estadual, Justiça Federal, Defensoria Pública. “Todo o processo é aberto ao público e aos representantes de partido, que são os principais interessados”, pontua Evandro. Apesar do convite, até o momento, nenhum representante de partido compareceu à auditoria. (Luciana Araújo – com informações de Chagas Filho)