A Secretaria Municipal de Educação de Marabá definiu nesta segunda-feira, 19, parte do plano de ação que será executado a partir das notas do IDEB, divulgadas na última sexta-feira, 16. Um compilado com dados de todas as escolas foi realizado no último final de semana.
Fábio Rogério Rodrigues Gomes, diretor geral de Ensino de Marabá, no comando da reunião, cita que a primeira estratégia a ser realizada é uma comparação entre os dois últimos IDEBs (2019 e 2021), avaliando se houve avanço ou retrocesso. “Estamos criando também certos indicativos, quem conseguiu elevar, quem retroagiu e criando uma categoria por meio de faróis”, elenca ele.
Essa última estratégia busca destacar os níveis alcançados pelas escolas, como por exemplo, aquelas que atingiram a nota mínima do Ministério da Educação e não tiveram decréscimo na nota, dentre outras classificações.
Leia mais:Em seguida, após a consolidação da situação de cada escola, políticas públicas serão traçadas para acompanhamento pedagógico, formação de professores, formação de gestores, independente da pontuação alcançada no IDEB, mas focando nas particularidades de cada uma.
Para Fábio Rogério, a avaliação dos dados do exame irá permitir que a SEMED pense em táticas direcionadas às deficiências e necessidades de cada instituição de ensino. Após a fase de levantamento de dados, novas reuniões será realizadas, onde os resultados serão apresentados para as escolas, tanto da zona urbana quanto do campo.
“Estamos aqui categorizando essas escolas, em quais condições elas estão, avaliando as variáveis. Quem que alcançou, quem desceu, quem se manteve. Sempre tomando como referência o ano de 2019”, elucida Fábio.
A Semed reconhece, inclusive, que nos casos de notas baixas, a responsabilidade não é só da escola, mas também da secretaria e dos impactos decorrentes da pandemia de covid-19.
Na oportunidade ele destacou a elevação da média do município, partindo das avaliações dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), que em 2019 foi de 4,3 e em 2021 subiu para 4,4.
Os anos iniciais (1º ao 5º), por sua vez, mantiveram a média nacional, com queda de 0,1 pontos em relação à pontuação anterior. O diretor avalia que mesmo com a pandemia, o município teve êxito em seus resultados.
Além de Fábio Rogério, estiveram presentes à reunião Isaac Amorim, diretor de ensino urbano; Arley Oliveira, diretora de Ensino do Campo; Regina Célia Batista, coordenadora do 6º ao 9º ano urbano; Lucileia Alves, coordenadora do 1º ao 5º ano Urbano; Orleia, coordenadora do 1º ao 5º ano; Maria Oliene, coordenadora do 1º ao 5º do Campo; Lucilene Santos Silva, coordenadora da educação infantil urbano; Jonas Barreira, coordenador do 6º ao 9º campo; e Maria Ferreira, coordenadora de educação infantil do campo. (Luciana Araújo e Ulisses Pompeu)