Rios de Encontro, o projeto eco-cultural enraizado na comunidade Cabelo Seco desde 2008, realizou neste abril uma série de colaborações artísticas para popularizar ‘bem viver’ como alternativa ao modelo consumista de desenvolvimento. Oficinas, rodas e apresentações com jovens sem-terra, o Povo Kayapó, ativistas do PT e alunos da escola Irmã Theodora, antecipam colaborações internacionais para fortalecer o Brasil como protagonista de um mundo justo e sustentável.
Nos dias 14 e 15 de abril, o AfroRaiz realizou oficinas de dança-percussão na Curva do S no XIII Acampamento Pedagógico, onde aconteceu o massacre de Eldorado dos Carajás em 1996. “Recusamos tocar no Aniversário de Marabá e na Feira do Livro porque uma mineradora estava os patrocinando,” disse Elisa Neves, 21 anos, percussionista.
“Na Curva, celebramos os 180 jovens do MST e da sociedade civil que pararam o trânsito para relembrar o massacre. Descobri que foi a mineradora que financiou o transporte que levou a PM tentar apagar um sonho. Rios de Encontro não respalda governos ou empresas que prejudicam a sustentabilidade da Amazônia.”
Leia mais:#ANUNCIO
Manoela Souza, co-idealizadora das Castanheiras de Eldorado dos Carajás, sorri. “Era um pouquinho mais velha do que nossos jovens quando eu, Dan Baron e 800 sobreviventes criamos este monumento. Nunca imaginei jovens de Cabelo Seco assumindo a coordenação inteira de uma oficina neste palco mundial”.
Em seguida, Mano Souza e Dan Baron visitaram o Povo Kayapó em Cumaru do Norte, para celebrar o ‘Dia do Índio’ e preparar uma ação no Parlamento Europeu em junho. “Ficamos encantados com as danças dos Kayapó”, disse Dan Baron.
“Já praticam uma cultura bem viver no seu cuidado ecológico e humano. Articulamos a visita de 13 Kayapós para apresentar seu projeto Amazônia Bem Viver ao Parlamento Europeu. Uma Universidade Kayapó, Monitoramento Ambiental, Economia Ecológica e Energia Solar vão inspirar seus 28 países já preocupados com a violação de direitos humanos, devastação das florestas e rios amazônicos, e corrupção política e judiciária no Brasil.”
Logo após, AfroRaiz celebrou o projeto ‘Conexão Afro’ da Escola Irmã Theodora. Apresentou para uma plateia de 300 alunos e ministrou sua oficina para 50 deles. “Fiquei maravilhada com AfroRaiz, se organizando sem orientação adulta!”, disse Professora Doelde Ferreira. “Este casamento de ética, raiz e autonomia pratica educação pela sustentabilidade.”
No fim da semana passada, Dan Baron levou o projeto ‘bem viver’ aos 180 militantes do PT-Pará, reunidos para planejar sua estratégia eleitoral. “Desafiei o PT a pensar 200 anos na frente. Seu projeto visionário foi deformado e rompido pelo modelo político atual. O PT precisa ajudar a criar um projeto socioecológico inédito, para responder ao pânico mundial de hoje. Armar a sociedade só aumentará a violência. Austeridade aumenta a violência. Citei o governo bem viver emergindo em Nova Zelândia que visitarei em maio. Amazônia é a bioma principal do mundo. Brasil bem viver pode liderar um renascimento de esperança mundial.”
Mais informações sobre a programação municipal e internacional do Rios de Encontro com Manoela Souza (whatsapp) 91 988478021.
(Divulgação)
Rios de Encontro, o projeto eco-cultural enraizado na comunidade Cabelo Seco desde 2008, realizou neste abril uma série de colaborações artísticas para popularizar ‘bem viver’ como alternativa ao modelo consumista de desenvolvimento. Oficinas, rodas e apresentações com jovens sem-terra, o Povo Kayapó, ativistas do PT e alunos da escola Irmã Theodora, antecipam colaborações internacionais para fortalecer o Brasil como protagonista de um mundo justo e sustentável.
Nos dias 14 e 15 de abril, o AfroRaiz realizou oficinas de dança-percussão na Curva do S no XIII Acampamento Pedagógico, onde aconteceu o massacre de Eldorado dos Carajás em 1996. “Recusamos tocar no Aniversário de Marabá e na Feira do Livro porque uma mineradora estava os patrocinando,” disse Elisa Neves, 21 anos, percussionista.
“Na Curva, celebramos os 180 jovens do MST e da sociedade civil que pararam o trânsito para relembrar o massacre. Descobri que foi a mineradora que financiou o transporte que levou a PM tentar apagar um sonho. Rios de Encontro não respalda governos ou empresas que prejudicam a sustentabilidade da Amazônia.”
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Manoela Souza, co-idealizadora das Castanheiras de Eldorado dos Carajás, sorri. “Era um pouquinho mais velha do que nossos jovens quando eu, Dan Baron e 800 sobreviventes criamos este monumento. Nunca imaginei jovens de Cabelo Seco assumindo a coordenação inteira de uma oficina neste palco mundial”.
Em seguida, Mano Souza e Dan Baron visitaram o Povo Kayapó em Cumaru do Norte, para celebrar o ‘Dia do Índio’ e preparar uma ação no Parlamento Europeu em junho. “Ficamos encantados com as danças dos Kayapó”, disse Dan Baron.
“Já praticam uma cultura bem viver no seu cuidado ecológico e humano. Articulamos a visita de 13 Kayapós para apresentar seu projeto Amazônia Bem Viver ao Parlamento Europeu. Uma Universidade Kayapó, Monitoramento Ambiental, Economia Ecológica e Energia Solar vão inspirar seus 28 países já preocupados com a violação de direitos humanos, devastação das florestas e rios amazônicos, e corrupção política e judiciária no Brasil.”
Logo após, AfroRaiz celebrou o projeto ‘Conexão Afro’ da Escola Irmã Theodora. Apresentou para uma plateia de 300 alunos e ministrou sua oficina para 50 deles. “Fiquei maravilhada com AfroRaiz, se organizando sem orientação adulta!”, disse Professora Doelde Ferreira. “Este casamento de ética, raiz e autonomia pratica educação pela sustentabilidade.”
No fim da semana passada, Dan Baron levou o projeto ‘bem viver’ aos 180 militantes do PT-Pará, reunidos para planejar sua estratégia eleitoral. “Desafiei o PT a pensar 200 anos na frente. Seu projeto visionário foi deformado e rompido pelo modelo político atual. O PT precisa ajudar a criar um projeto socioecológico inédito, para responder ao pânico mundial de hoje. Armar a sociedade só aumentará a violência. Austeridade aumenta a violência. Citei o governo bem viver emergindo em Nova Zelândia que visitarei em maio. Amazônia é a bioma principal do mundo. Brasil bem viver pode liderar um renascimento de esperança mundial.”
Mais informações sobre a programação municipal e internacional do Rios de Encontro com Manoela Souza (whatsapp) 91 988478021.
(Divulgação)