Um paciente procurou a rede municipal de saúde em Marabá, com manchas no rosto. O caso foi tratado como suspeita clínica de varíola dos macacos (Monkeypox). A situação foi encaminhada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), que inicialmente descartou o caso, por meio de exame epidemiológico, mas orientou que o paciente fique sob acompanhamento das autoridades de Saúde em Marabá.
Este CORREIO entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da SESPA, solicitando informações oficiais sobre quais providências estão sendo tomadas em relação ao caso. A Ascom respondeu, por e-mail, que não teria como dar um retorno ao questionamento até o final da manhã desta sexta-feira (26), mas não informou quando responderá sobre o caso.
No Brasil estão confirmados mais de 4 mil casos da varíola dos macacos, sendo sete deles no Pará. Caso a situação do paciente de Marabá seja confirmada, o município também entra no mapa da doença.
Leia mais:A chamada varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra a partir do contato com lesões ou gotículas respiratórias. Objetos contaminados, como roupas de cama, também transmitem a doença. A melhor forma de prevenção contra a doença é a higiene das mãos.
Por outro lado, em recente entrevista ao CORREIO, o médico Harbi Othman explicou que o termo “varíola dos macacos” é equivocado e pejorativo, podendo gerar perseguição aos animais. Até porque não é uma doença que se pega de macacos, mas de pessoa pra pessoa inclusive pelo contato sexual.
A Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) informa que não foi notificada, até o momento, sobre casos suspeitos de Monkeypox no município de Marabá.
(Chagas Filho)