Correio de Carajás

Pará tem 15 casos suspeitos de varíola do macaco

Especialistas afirmam que a identificação rápida de novos casos é fundamental para a contenção do surto.

Erupções cutâneas são típicas nos casos de varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Nesta segunda-feira (8), a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou que há um caso confirmado de Monkeypox no Pará, que é de Belém, tendo sido notificado por Ananindeua. Outros 15 casos suspeitos seguem em investigação, notificados por: Ananindeua(2), Belém(1), Castanhal(1), Paragominas(1), Parauapebas(6) e Santarém(4). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais

O Pará foi o 17º estado que confirmou caso do vírus Monkeypox, doença que é transmitida de humano para humano.

Não há previsão de vacinação em massa na população contra a doença em nenhum país no mundo, como foi feito no caso da Covid-19.

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No Brasil, o Ministério da Saúde informou que “tem articulado com a Organização Pan-Americana de Saúde as tratativas para aquisição da vacina, de forma que o Programa Nacional de Imunizações possa definir a estratégia de vacinação”.

Especialistas afirmam que a identificação rápida de novos casos é fundamental para a contenção do surto.

Transmissão

 

A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra a partir do contato com lesões ou gotículas respiratórias.

Objetos contaminados, como roupas de cama, também transmitem a doença.

Sintomas

 

O paciente infectado pode apresentar infecções e nódulos na pele e a região atingida pode ficar dolorida.

Febre, dores de cabeça, musculares e fraqueza também estão entre os sintomas, que podem durar de duas a quatro semanas.

O diagnóstico precoce é importante para isolar o paciente e monitorar as pessoas que tiveram contato com a pessoa infectada. Em casos de sintomas, o paciente deve procurar uma unidade de saúde.

Veja abaixo algumas medidas que podem ser tomadas para diminuir o risco de infecção:

  • Ficar atento aos sintomas;
  • Evitar toque, beijo, abraços e contato pele e pele em pessoas com suspeita de estar infectadas (com lesões ou crostas);
  • Evitar compartilhamento de objetos;
  • Limitar número de parceiros sexuais;
  • Usar máscara;
  • Higienizar mãos.

(Fonte:G1)