Correio de Carajás

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5G no Pará

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já estabeleceu um cronograma de liberação do uso do 5G com a potencialidade máxima. Segundo a Anatel, a liberação será para uso na faixa de 3,5 GHz. A primeira etapa, ainda este ano, será nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Durante as etapas de implantação a partir de 30 de junho de 2023, municípios brasileiros com população de até 30 mil habitantes vão ser gradualmente incluídos. No Pará, 65 cidades possuem este perfil demográfico.

5G em Marabá

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Marabá e Parauapebas vão ter o sinal liberado a partir de 30 de junho de 2023, com municípios de população igual ou superior a 200 mil habitantes. É o caso, também de Santarém e Cametá. Ananindeua: a partir de 1º de janeiro de 2023, com municípios de população igual ou superior a 500 mil habitantes;

Laticínio interditado

O Grupo Agropecuário Tático Técnico e Operacional da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) interditou dois laticínios no nordeste do estado, nesta quarta-feira (6). A ação ocorreu após denúncia à Ouvidoria da Agência. Os empreendimentos, em Capitão Poço e Aurora do Pará, funcionavam de modo clandestino, sem registro da Adepará e sem cumprir as medidas sanitárias em vigor. Com informações da Agência Pará.

Desmatamento

O Pará tem cinco dos dez municípios da Amazônia Legal que mais desmataram em junho de 2022. São eles: Altamira, Itaituba, Medicilândia, São Félix do Xingu e Portel. O estado também possui quatro das áreas de proteção ambiental mais ameaçadas: a Área de Proteção Ambiental Tapajós; Floresta Nacional Altamira; Estação Ecológica Terra do Meio e a Floresta Nacional Jamanxim. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com levantamento do sistema Deter, que monitora os alertas de desmatamento na Amazônia Legal.

Linha com cerol

Uma criança de cinco anos morreu, na tarde desta quinta-feira, após ser ferida por uma linha de pipa com cerol. O caso aconteceu no bairro do PAA em Ananindeua a região metropolitana de Belém. A criança identificada como Yasmin da Rocha estava na garupa de uma bicicleta indo comprar sair junto ao pai. e no caminho ela foi atingida pela linha chilena. Um familiar chegou a levar a criança até uma Unidade de Pronto Atendimento mais próxima. Mas ela já chegou sem vida ao local. Segundo a polícia civil o adolescente envolvido no caso que estava empinando pipa com a linha foi apreendido e encaminhado a divisão de atendimento ao adolescente.

Lei estadual

No Pará existe uma lei que proíbe o uso, armazenamento, fabricação e venda de linhas com cerol. Essa medida tem o objetivo de prevenir os constantes acidentes com pedestres condutores de moto e ciclistas. Além do risco de ferimento em pessoas que entram em contato com a linha o fornecimento de energia pode ser prejudicado.

Cerol em Marabá

Já em Marabá, linha com cerol atingiu a rede elétrica, danificou a rede das proximidades e deixou sem energia o Hospital Municipal de Marabá no dia 7. A ocorrência por pouco não redunda na morte de pacientes da UTI e UCE, que precisam do uso de equipamentos para sobreviver. O gerador não funcionou de imediato (veja reportagem nesta edição).

Perigo nas rodovias

O Pará tem três das rodovias federais mais perigosas do País: a BR-316, a BR-163 e a BR-230. É o que aponta a pesquisa “Plataforma de Infraestrutura em Logística de Transportes (PILT) – Análise quantitativa e espacial dos acidentes de trânsito registrados em rodovias pela Polícia Rodoviária Federal, em 2018 a 2021”, feita pela Fundação Dom Cabral e divulgada agora. Em um ranking de 20 rodovias federais quanto ao número de acidentes, a rodovia mais perigosa é a BR-101, com 11.167 acidentes, seguido pela BR-116, com 9.691 acidentes; BR-040, com 3.137 acidentes; BR-381, com 2.942 acidentes; BR-153, com 2.424 acidentes.

Perigo nas rodovias II

Das rodovias que atravessam o Pará, a BR-163 está em sétimo lugar, com 2.089 acidentes; em 12º lugar está a BR-230, com 1.246 acidentes; na 14ª posição, a BR-316 (principal via de entrada e saída da capital Belém), com 1.091 acidentes. No ranking das 20 rodovias com maior taxa de severidade de acidentes (mais graves), a BR-316 figura na quarta posição, com 566,0, e a rodovia BR-163, com 472,6. A partir de 264.196 registros de acidentes ocorridos nos quatro anos, feitos pela Polícia Rodoviária Federal no Brasil, foi constatado que 43,4% deles ocorreram em rodovia concedida e 56,6% sob gestão pública.