A Polícia Civil do município de Anapu investiga um atentado contra a residência do comandante da 16ª Companhia Independente de Polícia Militar de Anapu (CIPM), major Giovane Henrique Sales da Silva. O policial militar Jandislânio Marinheiro foi preso com duas armas de fogo, sob suspeita de participação no atentado ao oficial. Mas nesta quarta-feira (1º), a Justiça relaxou a prisão dele.
No início da madrugada dessa terça-feira (31), o major Giovane acordou com o barulho dos tiros contra seu apartamento, situado na Rua Pernambuco, no Bairro Liberdade. Ao verificar a situação, o oficial da PM constatou que a porta da casa estava com os vidros estilhaçados e marcas de tiros em uma das paredes. Em seguida, ele registrou o caso na Delegacia de Polícia Civil.
Dois homens em um carro foram presos na manhã do mesmo dia por uma equipe de investigadores da delegacia local. Eles estavam nas proximidades do endereço do major. Um deles é o soldado Marinheiro. Segundo o delegado Lindoval Borges, os dois estavam com um revólver calibre 38, um fuzil calibre 12 e capsulas de pistola ponto 40. Somente o policial permanece preso.
Leia mais:A defesa do soldado Marinheiro, representado pelo advogado Joaquim Freitas Neto, nega participação do seu cliente no caso e antecipou que ele seria liberado. “Nosso cliente é tecnicamente primário, tem bons antecedentes e uma ficha disciplinar que demonstra que ele tem bom comportamento funcional e operacional. E já ingressamos com medidas judiciais para relaxar a prisão”, afirmou o advogado.
Por sua vez, o delegado de Anapu não comentou a motivação do atentado. Em contato com o major Giovane, ele também não entrou em detalhes sobre o caso e disse apenas que a situação está sob investigação da autoridade competente. (Antônio Barroso – freelancer)