Atualização 7 de maio de 2022 por Redação
O primeiro dia das mães em Parauapebas após as flexibilizações de medidas para a contenção da pandemia de covid-19 está sendo marcada pela instabilidade econômica.
Alguns estabelecimentos apontam um aumento de vendas em relação aos anos anteriores, mas a maioria vê o movimento com pouca animação e a rua não estava muito diferente do normal na manhã desta sexta-feira (6).
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Sinara Gomes, vendedora na loja Karibe, acredita que a movimentação está bem mais fraca em relação ao ano de 2021, mesmo com a pandemia. A expectativa, segundo ela, era um maior número de vendas, por se tratar de um período de Dias das Mães, “um dia festivo, onde as pessoas normalmente gostam de presentear suas genitoras”.

A vendedora descreve o movimento desse ano como “comum”, com pouca mobilização para o dia 8 de maio, e completa afirmando que, no período, os produtos mais vendidos são relógios e utensílios domésticos, além de calçados, bolsas e acessórios, como carteiras.

Caio Fernando, responsável pela análise de vendas em uma loja de variedades, por sua vez, vê 2022 com uma expectativa melhor que o ano passado. Na loja em que ele trabalha as vendas já superaram 2021 antes mesmo do domingo de Dia das Mães, e a tendência é um aumento até o dia 8.

De acordo com Caio, a conta foi possível porque a loja utiliza um sistema que realiza a gestão e análise de vendas, que indicou como foram as vendas nesse período no ano passado e também nesse ano.
Esse contraste pode ser explicado pela instabilidade político-econômica no Brasil, ampliada pela pandemia do covid-19, cujas medidas de contenção têm se afrouxado com o avanço da vacinação.

No fim, Caio brinca: “Igual os atrasados do Enem, o pessoal gosta de deixar pra última hora e a gente tá aqui pra socorrer!” (Clein Ferreira)