O primeiro dia das mães em Parauapebas após as flexibilizações de medidas para a contenção da pandemia de covid-19 está sendo marcada pela instabilidade econômica.
Alguns estabelecimentos apontam um aumento de vendas em relação aos anos anteriores, mas a maioria vê o movimento com pouca animação e a rua não estava muito diferente do normal na manhã desta sexta-feira (6).
Sinara Gomes, vendedora na loja Karibe, acredita que a movimentação está bem mais fraca em relação ao ano de 2021, mesmo com a pandemia. A expectativa, segundo ela, era um maior número de vendas, por se tratar de um período de Dias das Mães, “um dia festivo, onde as pessoas normalmente gostam de presentear suas genitoras”.
Leia mais:A vendedora descreve o movimento desse ano como “comum”, com pouca mobilização para o dia 8 de maio, e completa afirmando que, no período, os produtos mais vendidos são relógios e utensílios domésticos, além de calçados, bolsas e acessórios, como carteiras.
Caio Fernando, responsável pela análise de vendas em uma loja de variedades, por sua vez, vê 2022 com uma expectativa melhor que o ano passado. Na loja em que ele trabalha as vendas já superaram 2021 antes mesmo do domingo de Dia das Mães, e a tendência é um aumento até o dia 8.
De acordo com Caio, a conta foi possível porque a loja utiliza um sistema que realiza a gestão e análise de vendas, que indicou como foram as vendas nesse período no ano passado e também nesse ano.
Esse contraste pode ser explicado pela instabilidade político-econômica no Brasil, ampliada pela pandemia do covid-19, cujas medidas de contenção têm se afrouxado com o avanço da vacinação.
No fim, Caio brinca: “Igual os atrasados do Enem, o pessoal gosta de deixar pra última hora e a gente tá aqui pra socorrer!” (Clein Ferreira)