Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) rejeitaram o recurso do Ministério Público e da assistência de acusação que vinculava o ex-prefeito de Tucuruí, Arthur Brito e seus familiares, ao assassinato do então prefeito, Jones Wiiliam. Sendo assim, por unanimidade os magistrados retiraram qualquer hipótese de prisão dos acusados, e confirmaram o que o juízo de 1º grau já havia assinado: trata-se de acusações de “ouvi dizer”.
O prefeito de Tucuruí, Jones William da Silva Galvão (MDB), foi morto a tiros no dia 25 de julho de 2017. À época do crime, Jones teria sido abordado por dois homens em uma moto enquanto fazia a vistoria de uma operação tapa-buracos na estrada que liga a cidade ao aeroporto. Os suspeitos do crime teriam efetuado vários disparos no peito e na cabeça do gestor e depois fugiram.
Jones ainda teria sido socorrido e encaminhado ao Hospital Regional, mas não resistiu e morreu no centro cirúrgico. O gestor era enfermeiro e tinha 42 anos. Ele foi eleito em 2016 com 53,50% dos votos válidos (31.268 votos). No mês de setembro de 2017, a Polícia Civil, prendeu, no aeroporto de Belém, Bruno Marcos de Oliveira, apontado como o pistoleiro que executou o prefeito.
Leia mais:Na época do crime, as investigações apontaram que ele praticava assassinatos por encomenda em troca de dinheiro. Bruno possuía, de acordo com a polícia, três mandados de prisão por um homicídio em Sergipe e outros dois casos de grande repercussão no Pará – as execuções do prefeito Jones, em julho de 2017, e do empresário Albenor Moura da Silva, ocorrida em Itaituba, sudoeste do Pará.
Em abril de 2018, Bruno Marcos estava entre os 22 mortos na tentativa de resgate no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, na Região Metropolitana de Belém. (Fonte: Roma News)