A revista colombiana “Semana” informou neste domingo (27) que, ao morrer, o baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins estava com o coração pesando 600 gramas (o dobro do normal) e que o órgão entrou em colapso após o músico ter usado heroína, antidepressivos e benzodiazepina.
Neste sábado (26), um dia após a morte do artista, um laudo apontou a presença de antidepressivos e opioides no sangue de Hawkins.
A Fiscalía General de la Nación, que é equivalente à Procuradoria-Geral da República, divulgou um comunicado informando que “o exame toxicológico de urina praticado no corpo de Taylor Hawkins, foram encontrados preliminarmente 10 tipos de substâncias, entre elas THC (maconha), antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos e opioides”.
Leia mais:Também neste sábado, a Secretaria Distrital de Saúde de Bogotá informou que o baterista se queixou de dores no peito antes de morrer no hotel em que estava hospedado na capital colombiana. Em nota, o órgão disse que uma ambulância chegou a ser enviada ao local, mas o músico não respondeu às manobras de reanimação.
O jornal colombiano “El Tiempo” informou que um “relatório reservado” entregue à Fiscalía mostrou que havia drogas na suíte do músico. De acordo com o documento, não havia sinais de violência no quarto.
Hawkins, que tinha 50 anos, iria tocar com o Foo Fighters neste domingo (27) no Lollapalooza, em São Paulo. O show foi cancelado.
Até a última atualização desta reportagem, a causa da morte do baterista não havia sido oficialmente anunciada.
A notícia da morte de Hawkins foi confirmada pelo Foo Fighters nesta sexta por meio de um comunicado.
O baterista se juntou ao grupo em 1997, depois de dois anos atuando como baterista de Alanis Morissette. Ao longo da carreira, enquanto o Foo Fighters interrompia temporariamente gravações e turnês, o músico participou de outros projetos, como Taylor Hawkins and the Coattail Riders, no qual tocava bateria e cantava, a banda de covers Chevy Metal.
Atualmente, ele formava o NHC, uma superbanda que teve início durante a pandemia, com Dave Navarro e Chris Chaney, do Jane’s Addiction. Em 2021, Hawkins e seus companheiros de Foo Fighters foram incluídos ao Hall da Fama do Rock and Roll.
(Fonte:G1)