O balanço do período de Defeso da Piracema foi divulgado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) através do Departamento de Fiscalização Ambiental (DFA). Compreendido entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022, a piracema resultou em saldo positivo em comparação ao período anterior. Os números de pescados apreendidos caíram em torno de 26%, sendo 459 kg no passado e 350 kg no atual.
Ao longo desses quatro meses, a Semma realizou apreensões, abordagens e aplicações de multas, conforme Paulo Chaves, coordenador do DFA. Ao todo, foram aplicadas multas que totalizaram R$ 7.600,00 e as malhadeiras (redes de pesca) e demais materiais oriundos do crime ambiental foram destruídos.
Ao todo, 8.840 metros de malhadeiras foram confiscados durante as fiscalizações, assim como 110 apetrechos usados na pesca e os 350 kg de pescados das mais diversas espécies, como tucunaré, branquinha, piabanha, cari, etc. Algumas das apreensões de equipamentos de pesca foram realizadas nos rios Tocantins e Tauarizinho.
Leia mais:O órgão realizou ainda 141 abordagens de pessoas que estavam em embarcações, transitando ou pescando com linha e anzol. Para essas, a Semma deu orientações a respeito da piracema, conscientizando de forma educativa sobre esse período, relatou Paulo Chaves.
Com o fim da piracema, o DFA continua com a fiscalização nos rios. Apesar de a pesca estar liberada a partir de março, ainda existem normas e regras a serem cumpridas ao longo do ano, no que se refere a tamanho de tarrafa e malhadeira e tamanho do peixe.
A piracema é o movimento realizado pelos peixes em seu período de reprodução, quando eles nadam contra a correnteza para realizar a desova. Durante a estação, ocorre o Defeso da Piracema, que é quando a pesca das espécies em reprodução fica proibida, sendo autorizada somente a pesca para subsistência. (Luciana Araújo e Luciana Marschall)