O Cidade Jardim, em Parauapebas, amanhece e anoitece esburacado. Mesmo com as várias reportagens já realizadas no local, uma moradora afirma que nos 11 anos em que mora no bairro, o problema nunca foi resolvido. Segundo ela, a gestão de Darci Lermen, ao invés de construir o asfalto, opta por colocar somente cascalho, que nunca soluciona o problema.
Para tentar amenizar o problema, os moradores da Avenida P colocam pedras e entulhos nos buracos, o que também não é o suficiente para resolver a situação, que conta, inclusive, com esgotos correndo a céu aberto.
Por conta da erosão no local, o trânsito de carros é difícil, conta um morador, e em alguns pontos o acesso chega a ser impossível, sendo constantemente necessário dar a volta por outra rua para conseguir chegar ao destino. Ele afirma que, por esse motivo, alguns motoristas já chegaram a colidir com outros veículos ao tentar desviar dos buracos. “O Cidade Jardim tá mais pra Buraco Jardim, infelizmente”, desabafa.
Leia mais:“Buraco demais. O carro não dá de subir, tem dificuldade. As crianças ficam batendo dentro carro. E aí é complicado, cara. E as casas são bonitas, mas acaba a rua deixando feio”, relata um condutor que passava pelo local.
Até mesmo entrar na própria casa é um desafio, e vários moradores são obrigados a estacionar os veículos em suas portas. “Esses dias tive até uma vizinha bastante indignada, falando que não tinha como deixar o carro dela dentro de casa, e ficava de fora, porque não tinha como entrar. Isso é lamentável, pela riqueza que ostenta o nosso município, era pra gente ser mais bem servido”, desabafa outro morador.
Procurada pelo Correio de Carajás, a Secretaria Municipal de Obras (Semob) informou, via assessoria de comunicação, que a via está no processo licitatório e que será em breve contemplada. “A Semob ressalta que a 3ª Etapa da Cidade Jardim está recebendo serviços de drenagem profunda, em seguida seguem os trabalhos de pavimentação. Lembrando que estamos no período chuvoso e depende do cessar das chuvas para seguir com os trabalhos. A Semob conta com a compreensão da comunidade”, afirma o posicionamento. (Clein Ferreira – com informações de Neryan da Hora/TV Correio)