Representando a família da pequena Maria Laura, que morreu domingo (27), aos 4 meses de vida, os advogados Joelson Farinha, Dionísio Valente, Jordano Matias acompanharam os pais do bebê até a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil. Eles registraram Boletim de Ocorrência sobre o caso e acompanham depoimento dos pais da vítima.
Conforme divulgado em primeira mão por este CORREIO DE CARAJÁS, Maria Laura morreu a caminho do Hospital Materno Infantil (HMI). Segundo os pais da criança, ela tomou quatro vacinas na UBS Pedro Cavalcante, dois dias antes de morrer, na sexta-feira (25) e no domingo começou a passar mal.
Para nossa reportagem, o advogado Joelson Farinha disse que o interesse da família é entender o que aconteceu com Maria Laura. “Vamos registrar o boletim, que eles tentaram fazer isso, mas não conseguiram. Vamos conversar com o delegado, fazer alguns requerimentos e aguardar a perícia médica. Também iremos tomar providências administrativas e verificar com a prefeitura o que aconteceu”, disse Joelson Farinha.
Leia mais:O advogado fez questão de frisar também que, diferente do que pode ser especulado, os pais de Maria Laura não esperaram três dias (de sexta-feira até domingo) para procurar socorro. Eles fizeram isso assim que perceberam que a criança não estava bem. “No domingo é que ela veio apresentar os sintomas. Do início dos sintomas até a Declaração de Óbito dela, foram apenas 55 minutos, então queremos entender o que aconteceu com Maria Laura”, reafirma.
A prefeitura já emitiu nota sobre o assunto, publicada ontem para fazer qualquer pronunciamento futuro.
(Ana Mangas, com informações de Evangelista Rocha)