Moradora da Folha 33, no Núcleo Nova Marabá, há quase um ano, Maria Célia comprou outro imóvel no bairro com o objetivo de ter uma casa maior para a família residir. E pra sua surpresa, uma castanheira estava plantada dentro do terreno.
Após 10 meses com o imóvel parado, Célia decidiu começar as obras para reformar a casa e entrou em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) porque soube que eles faziam a retirada da árvore. “A castanheira é uma árvore de lei. Não existe a palavra cortar, existe a palavra remover. Por isso procurei a secretaria e eles me orientaram”, conta.
A dona do imóvel relata que os profissionais da Semma pediram um prazo para fazer a remoção da árvore, já que iriam procurar um local para replantar. “Eles já vieram duas vezes, e parece que encontraram um local adequado para colocá-la”.
Leia mais:A previsão é que a castanheira seja removida na próxima segunda-feira (14), pela equipe da Semma e assim o terreno fique livre para que Célia construa a casa.
“Muita gente corta, mata. Tem que preservar, existem tão poucas. Se tem um espaço para colocar, a gente vai atrás. Ela está muito grande, espero que dê certo”, diz, confiante.
A castanheira aparenta ter cerca de cinco anos de idade, três metros de altura e foi plantada inadvertidamente na frente da residência, o que poderia ser um risco muito grande no futuro, já que seus ouriços podem até matar uma pessoa. Isso porque são pesados, duros e caem de altura superior a 20 metros. Geralmente, costuma produzir após 15 anos de idade, mas precisa do besouro mangagá para realizar a polinização. (Ana Mangas e Ulisses Pompeu)