Correio de Carajás

Vanda Américo rebate acusação de ex-servidor da FCCM

Em Nota de Esclarecimento enviada à Redação do CORREIO nesta segunda-feira, a vereadora licenciada e presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá, Vanda Américo, rebateu acusações contra ela e outros servidores da Casa, as quais têm sido feitas pelo geólogo Daniel Silvestre Rodrigues, que pediu exoneração do cargo no final do ano passado e passou a enviar e-mails e mensagens de Whatsapp ameaçadores a várias pessoas, inclusive à própria Vanda Américo.
A presidente da FCCM diz, por meio da nota, que os e-mails disparam ameaças também a juiz, defensor público, advogado e ex-colegas de trabalho de Daniel.
Vanda disse que os ameaçados pelo geólogo precisaram registrar queixa-crime e pedir medidas protetivas contra ele, a mesma atitude que a ex-esposa de Daniel havia tomado depois que se separou dele.
Em uma das mensagens encaminhadas ao Whatsapp do assessor jurídico Wálisson Xavier, no dia 17 de dezembro de 2021, Daniel Silvestre narra o seguinte: “Boa tarde Doutor, aconteceu uma situação curiosa comigo há cerca de 20 minutos, e é o tipo de história que não dá pra contar pra minha mãe, nem pra minha filha…Nesse momento estou dentro de um supermercado de Parauapebas, sozinho, e vim caminhando de minha casa com destino à rodoviária que fica aqui pertinho. Não estou com pressa de sair daqui da lanchonete do supermercado. Talvez eu deva desbloquear o teu número do meu whatsapp para te mandar a minha localização em tempo real pelo. Talvez…. Muito bem… Eu havia acabado de comprar uma passagem pela internet com destino à Belém do Pará, e havia informado pro meu pai, pra minha mãe.. normalmente. Então dia 20 eu devo encontrar meu pai em Belém, se der tudo certo. Antes de terminar a história eu gostaria de me retratar com você, e com o senhor juíz. Eu cometi uma feiúra grande ao te pedir que mandasse o senhor juiz ir fazer aquilo que eu te falei. Não vou repetir aqui, é feio mesmo. Mas esclareço que não era pra você que queria dizer aquilo. Era pro vento. Pra quem tivesse na frente…”

Abaixo, leia a íntegra da Nota de Esclarecimento enviada por Vanda Américo:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Diante de denúncias descabidas realizadas por Daniel Silvestre Rodrigues, ex-servidor da Fundação Casa da Cultura de Marabá, a vários servidores da referida entidade, a presidente Vanda Régia Américo Gomes, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1) Daniel Silvestre Rodrigues foi contratado em três ocasiões distintas junto à Fundação Casa da Cultura de Marabá para o cargo de geólogo, entre os anos de 2018 e 2021. Em todas elas, foi exonerado a pedido do próprio, sem nenhum problema de relacionamento ou falta de capacidade técnica.
2) Mas logo após sua mais recente saída, Daniel Silvestre passou a enviar algumas mensagens ameaçadoras, via e-mail e WhatsApp, a vários contatos alegando estar sofrendo perseguição e demonstrando, ao mesmo tempo, algum tipo de transtorno mental.
3) Por causa das ameaças, o assessor jurídico Wálisson Xavier, a coordenadora do setor de Etnologia, Mirtes Emília, entre outros servidores e a própria presidente Vanda Américo tiveram de registrar Boletim de Ocorrência solicitando medidas protetivas em função das mensagens enviadas por Daniel Silvestre;
4) Eu mesmo prestei Queixa Crime por calúnia e difamação, anexando prints de conversas, e-mails e todo tipo de evidência que demonstra a não prática do citado crime de tentativa de homicídio que ele alega que recebeu de minha pessoa. Também fiz juntada de documentos e provas ao Ministério Público Estadual de Parauapebas, onde ele fez denúncia contra mim.
5) Nas mensagens endereçadas às pessoas acima citadas, ora Daniel ameaça, ora pede desculpas e demonstra confusão mental que teria iniciado antes mesmo da separação da esposa. O certo é que seu estado de saúde carece de cuidados urgentemente, o que a família dele ainda não providenciou, sob o argumento de que o geólogo se nega a submeter-se a tratamento especializado;
6) Nos e-mails e mensagens enviados aos servidores desta Fundação, ele também ameaça juiz e defensor público que atuaram em casos relacionados a seu nome.
7) Aliás, a ex-esposa ingressou com pedido de medida protetiva contra Daniel Silvestre na Justiça de São Paulo, também devido a ameaças que vinha sofrendo dele após a separação;
8) Reafirmo que no período em que Daniel Silvestre prestou serviço para a Fundação Casa da Cultura de Marabá, só participei de reunião com ele acompanhado de coordenador do departamento em que trabalhava. Enquanto presidente da instituição, sempre mantive com Daniel o respeito dispensado a todo servidor.

Vanda Régia Américo Gomes
Presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá

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