Depois do Decreto do programa “Recomeçar” anunciado pelo governador do estado do Pará, Helder Barbalho, na noite desta quinta-feira (13) que vai ofertar R$ 1.212,00 para cada família atingida pela enchente no município de Marabá, uma fila enorme começou a se formar em frente à sede da Defesa Civil, na Velha Marabá.
O governador informou que o cadastro seria feito pela Defesa Civil, depois enviado ao Banpará, que fará o pagamento a cada família. O tumulto foi generalizado em frente à sede da Defesa Civil. A Reportagem do Correio esteve no local por volta de 11 horas e contabilizou mais de 200 pessoas em uma fila gigantesca, em busca do cadastro para terem direito ao dinheiro.
Os funcionários do órgão foram pegos de surpresa.
Leia mais:Moradora da Rua Quintino Bocaiuva, Bairro Francisco Coelho no Núcleo Marabá Pioneira, Ciramar Rocha foi atrás do auxílio do Estado. “Ouvimos pelas redes sociais e jornais que o governador vai dar essa ajuda de custo e que a gente tinha que vim até a Defesa Civil para fazer o cadastro para receber”.
Esta é a mesma situação de Edilza Vieira Costa, moradora da Travessa Mestre Olivio, Bairro Santa Rosa, Núcleo Velha Marabá. Ilhada dentro de casa e sem poder trabalhar, por ser autônoma que vende bebida na Orla de Marabá, ela foi em busca desse custeio ofertado pelo governo do Pará. “Viemos correndo para a Defesa Civil e depois ir na Secretaria de Assistência Social, disse ela”.
E para surpresa de Karen Bicho, assistente administrativo da Defesa Civil de Marabá, não foi passada nenhuma informação para eles sobre como iam fazer para cadastrar os cidadãos afetados pela enchente, pois a prioridade é cadastro para as famílias que precisam de mudança de suas casas para os abrigos.
Entramos em contato com o Secretário Regional do Sudeste do Pará, João Chamon Neto, que informou como irá funcionar a distribuição dessa renda extra para as populações. A Defesa Civil vai continuar a cadastrar os que ainda não têm registro no órgão.
Na fase seguinte, as informações serão repassadas para a Defesa Civil estadual, que por sua vez repassará os dados ao Banpará para liberação dos recursos. “Esse processo deve demorar alguns dias, não será de imediato”, garantiu. (Henrique Garcia)