Assim como no restante do país, a pandemia do coronavírus também causou impactos na doação de sangue na Fundação Hemocentro de Marabá. Em 2020, o movimento de doadores caiu drasticamente, fazendo com que o estoque da instituição ficasse abaixo do esperado. Contudo, no ano de 2021, as metas foram alcançadas e 8.079 bolsas de sangue foram coletadas, superando as expectativas.
Com o apoio de instituições públicas e privadas, 33 campanhas ao longo do ano foram realizadas no Hemopa Marabá. “Em 2020 tivemos 7.250 bolsas de sangue. Então, em 2021 conseguimos alcançar a meta graças ao apoio da população, que atendeu ao nosso chamado”, diz Regiane Izaías, diretora do Hemocentro.
Além das campanhas, Regiane afirma que alguns municípios vizinhos estão sempre presentes atendendo às solicitações de doações. “A gente atende 37 municípios, mas nós temos uma média de quatro que sempre estão presentes participando de campanhas relevantes”.
Leia mais:Dentre os doadores, Regiane atenta que o número de homens ainda é superior. Ela acredita que pode ser pelo fator da inaptidão ser um pouco maior, por conta de gestações ou de mulheres estarem no período de amamentação.
As caravanas solidárias e campanhas externas são estratégias utilizadas para que o Hemopa possa captar novos doadores voluntários. De acordo com a diretora, é através desse recurso que é feita a sensibilização da sociedade em prol da doação de sangue.
Em Marabá, a direção do órgão pretende abrir pelo menos dois sábados por mês, para que as pessoas que não podem ir durante a semana sejam contempladas com um dia e horário diferenciados.
Vale ressaltar que mesmo com a pandemia do coronavírus, os hospitais continuam com vítimas de acidentes, pessoas em tratamento de câncer, com anemias crônicas e cirurgias que precisam de doação de sangue. Por isso, é importante que os doadores contribuam o ano inteiro com esse ato de solidariedade.
(Ana Mangas)