Correio de Carajás

Estelionatário aplica golpe de R$ 3 mil em compra de cervejas

O homem identificado pela polícia apenas pelas iniciais de A. P. de Sousa foi encaminhado ao Poder Judiciário na manhã desta quarta-feira (22), sob acusação de estelionato. No dia anterior (terça-feira, 21), ele deu um golpe de R$ 3 mil na compra de cervejas que não pagou. Mas acabou preso em flagrante.

A prisão foi feita pela equipe plantonista de policiais civis, após tomar conhecimento do crime. O golpe consistia na compra de aproximadamente R$ 3 mil em bebidas, sendo solicitado ao vendedor que deixasse a bebida em um local de festa, na Folha 27 (Nova Marabá), e posteriormente comparecesse na uma concessionária na mesma Folha para receber o pagamento, pois o comprador seria gerente dessa empresa. Trato feito.

As cervejas, avaliadas em R$ 3 mil, foram encontradas e devolvidas ao dono/Foto: Divulgação

Mas, após descarregar a cerveja e se dirigir à tal concessionária de veículos, o suposto pagador não trabalhava lá; aliás, ali ninguém nem sabia de compra alguma. Foi aí que o vendedor da cerveja percebeu que tinha sido enganado. Ao retornar ao local onde havia deixado as cervejas, os golpistas já haviam feito a retirada da bebida.

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Foi aí que ele denunciou o caso à Polícia Civil, onde tudo começou a ser investigado e foi esclarecido na mesma tarde, pois os investigadores obtiveram a numeração da placa do veículo usado para pegar a cerveja no salão de festa. “A partir daí nós passamos a tarde toda localizando o dono do carro, depois quem tinha alugado o carro, até chegar ao elemento que teria praticado o golpe, que é estelionato”, explica o delegado Márcio Maio.

Delegado Márcio Maio explica como se deu a investigação e prisão do acusado/Foto: Evangelista Rocha

Ainda de acordo com o policial, como se trata de um crime cuja pena varia de um a cinco anos de prisão, não coube pagamento de fiança na delegacia de polícia, de modo que o acusado passou a noite em uma cela na 21ª Seccional Urbana e pela manhã foi encaminhado ao Poder Judiciário, que ficou de decidir se ele poderia responder à acusação em liberdade ou se seria encaminhado ao sistema penal.

Na porta da delegacia, no momento em que A. P. de Sousa, junto com outros dois presos, era colocado no camburão para ser levado à audiência de custódia, um irmão dele estava por lá e comentou com a Imprensa que o acusado nunca tinha se envolvido nesse tipo de ilegalidade e que sua família estava arrasada com tudo que aconteceu. (Chagas Filho)