Correio de Carajás

Taxista é vítima de latrocínio no sudoeste do Pará

A população de Uruará está revoltada com a morte do taxista Nelson José Gomes, de 66 anos. Ele foi vítima de latrocínio no município de Placas, a 61 km de distância. A Polícia Militar prendeu Thiago Silva Nascimento, de 21 anos, na tarde de quinta-feira (16), principal suspeito e réu confesso do crime. Duas mulheres são procuradas como cúmplices do assassinato.

Thiago Nascimento foi preso e confessou ter matado o taxista para roubar

O que se sabe sobre o caso é que na quarta-feira (15), o taxista estava no seu local de trabalho quando foi abordado por um suposto passageiro que pediu uma corrida da cidade de Uruará até Placas. Entraram no veículo Thiago Silva Nascimento e duas mulheres, identificadas como Camila Silva Pombo, 25 anos, e Erika Oliveira de Araújo, de 19. Ao final do trajeto, segundo a investigação descobriu, o profissional foi induzido a seguir para uma área da rodovia BR-230, por volta das 17h.

Populares encontraram o carro abandonado e dentro do veículo o corpo do taxista Nelson Gomes, com uma perfuração no pescoço causado por arma branca. Em seguidas as polícias da cidade começaram a investigação e chegaram aos nomes das mulheres, que foram localizadas e encaminhadas à delegacia de Placas. Elas negaram participação no assassinato, colaboraram com informações e foram liberadas.

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Depois disso, elas chegaram a ser abordadas dentro de um ônibus com destino à cidade de Altamira, por taxistas colegas da vítima. Mas àquela altura, ainda não havia sido formalizado nenhum pedido de preventiva contra as duas.

Camila e Erika são acusadas de participar do assassinato. Elas estão soltas.

Acontece, porém, que Thiago acabou preso em uma área de mata no lado sul da rodovia BR-230, por uma guarnição da Polícia Militar. Encaminhado à delegacia de Placas, o suspeito confessou o crime e relatou que uma das mulheres o ajudou a esfaquear o profissional. Diante disso, o delegado de Placas pediu a prisão preventiva das suspeitas, mas elas já estavam longe. (Antônio Barroso/freelancer)