Correio de Carajás

Pacientes reclamam da falta de medicamentos nas UBS em Marabá

A falta de medicamentos nos postos de saúde de Marabá volta a causar incômodo na população, que precisa recorrer a essas unidades de atendimento básico de saúde. A equipe do CORREIO esteve em duas unidades básicas de saúde (UBS) nesta terça (8) e foi só esperar um ou dois minutos na porta que logo começaram a surgir os primeiros relatos.

Na porta da UBS Hiroshi Matsuda, na Folha 11, Bairro Nova Marabá, Gessi Martins, 47 anos, morador da Folha 6, relatou à Reportagem sobre as dificuldades encontradas nas farmácias públicas.

“É muito relativo essa questão de medicamentos. Os remédios básicos são mais fáceis de encontrar, porém, tem dias que nem eles têm na farmácia. Pessoas com hipertensão, por exemplo, nem sempre encontram seus remédios aqui (posto)”, comenta.

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#ANUNCIO

Uma outra paciente que também tem sofrido pela falta de medicamentos é Eliane Rodrigues, 17 anos. Padecendo com uma dor do ouvido há vários dias, ela nos conta que esta é a terceira vez que vai até o Posto Hiroshi Matsuda para conseguir o remédio.

“Eu me consultei aqui e o médico pediu para que eu fosse até a farmácia pegar o medicamento. Como não tinha, ainda ouvi da funcionária que eu teria que ir em uma farmácia comprar. Isso é um absurdo. E no período que eu estou aqui sentada, muita gente já passou pela farmácia em busca de remédio e não encontrou”, conta indignada.

Marcela Ferreira, mãe de dois filhos, contou ao CORREIO que esteve na UBS Demóstenes Torres, no Bairro Velha Marabá, no mês de abril e maio de 2018, mas não conseguiu os remédios necessários para o tratamento de saúde dos filhos.

“Todo mês falta. Se eles sabem que os remédios já estão terminando, tem que fazer o pedido de reposição com antecedência. Meus filhos estavam gripados, com a garganta inflamada e muita tosse. O médico que consultou receitou xarope e antibiótico, mas na farmácia do posto de saúde não tinha”.

Procurada pelo CORREIO, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal esclarece que o estoque de medicamentos é resposto a partir da demanda da população, tendo em vista que nos últimos dias a incidência de viroses e doenças relativas a mudança do clima tem atingido a população, principalmente crianças e adolescentes.

De acordo com o comunicado, até amanhã, quinta-feira (10), o estoque será reposto, como é rotineiramente. (Ana Mangas)

 

A falta de medicamentos nos postos de saúde de Marabá volta a causar incômodo na população, que precisa recorrer a essas unidades de atendimento básico de saúde. A equipe do CORREIO esteve em duas unidades básicas de saúde (UBS) nesta terça (8) e foi só esperar um ou dois minutos na porta que logo começaram a surgir os primeiros relatos.

Na porta da UBS Hiroshi Matsuda, na Folha 11, Bairro Nova Marabá, Gessi Martins, 47 anos, morador da Folha 6, relatou à Reportagem sobre as dificuldades encontradas nas farmácias públicas.

“É muito relativo essa questão de medicamentos. Os remédios básicos são mais fáceis de encontrar, porém, tem dias que nem eles têm na farmácia. Pessoas com hipertensão, por exemplo, nem sempre encontram seus remédios aqui (posto)”, comenta.

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Uma outra paciente que também tem sofrido pela falta de medicamentos é Eliane Rodrigues, 17 anos. Padecendo com uma dor do ouvido há vários dias, ela nos conta que esta é a terceira vez que vai até o Posto Hiroshi Matsuda para conseguir o remédio.

“Eu me consultei aqui e o médico pediu para que eu fosse até a farmácia pegar o medicamento. Como não tinha, ainda ouvi da funcionária que eu teria que ir em uma farmácia comprar. Isso é um absurdo. E no período que eu estou aqui sentada, muita gente já passou pela farmácia em busca de remédio e não encontrou”, conta indignada.

Marcela Ferreira, mãe de dois filhos, contou ao CORREIO que esteve na UBS Demóstenes Torres, no Bairro Velha Marabá, no mês de abril e maio de 2018, mas não conseguiu os remédios necessários para o tratamento de saúde dos filhos.

“Todo mês falta. Se eles sabem que os remédios já estão terminando, tem que fazer o pedido de reposição com antecedência. Meus filhos estavam gripados, com a garganta inflamada e muita tosse. O médico que consultou receitou xarope e antibiótico, mas na farmácia do posto de saúde não tinha”.

Procurada pelo CORREIO, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal esclarece que o estoque de medicamentos é resposto a partir da demanda da população, tendo em vista que nos últimos dias a incidência de viroses e doenças relativas a mudança do clima tem atingido a população, principalmente crianças e adolescentes.

De acordo com o comunicado, até amanhã, quinta-feira (10), o estoque será reposto, como é rotineiramente. (Ana Mangas)