Acerto de contas entre traficantes. Esta é uma das linhas de investigações da Polícia Civil para a morte do jovem Jefferson Silva Azevedo, que era conhecido como Cuscuz, de 21 anos, executado a tiros no final da manhã do último sábado (21), no Bairro da Paz, em Parauapebas.
De acordo com o pai de Jefferson, Raimundo Nonato Azevedo, ele estava na casa de uma irmã dele, à Rua São Francisco, quando dois homens chegaram por volta de 11h30 em uma moto Honda Biz, cuja cor e placa ninguém soube informar, perguntando por ele. Como a vítima estava dentro da residência, os homens foram embora.
Depois de alguns minutos, Jefferson saiu e ficou sentado em frente da casa. Em poucos minutos, a dupla retornou e, ao avistá-lo, ambos, que estariam armados, começaram a atirar contra ele.
Leia mais:Segundo Raimundo, testemunhas contaram que ele ainda teria conseguido pegar a arma de um dos homens e atirar contra um deles, que teria sido atingido no abdômen. Inclusive, por conta do ferimento, o homem que era quem conduzia a moto, não conseguiu pilotar o veículo, que teria sido levada pelo carona.
Mesmo ferido, Jefferson conseguiu correr para dentro da casa e caiu dentro do quarto, onde morreu. Raimundo conta que quando chegou à casa, o filho já tinha evoluído a óbito.
Ele admite que Jefferson já tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas, mas não sabe se ele tinha desavença com alguém ou se estaria jurado de morte. No entanto, ele relata que o jovem sofreu uma tentativa de morte no ano passado.
Há cerca de nove meses, segundo Raimundo, um homem atirou nele em frente a uma boate em Parauapebas. Ele foi socorrido e levado para uma casa de saúde em Belém, onde ficou internado durante dois meses. Ele havia retornado da capital havia três meses e estava morando com a mãe dele um uma casa no bairro Nova Carajás. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)