Durante esta semana, o Museu Municipal Francisco Coelho homenageia uma das artes mais antigas do mundo. Entre os dias 16 e 22 de novembro, o Brasil inteiro celebra a Semana da Música, e quem esteve ou pretende visitar o museu esses dias, certamente será contagiado pela harmonia dos sons, produzidos por artistas locais. A programação encerra no domingo, a partir das 9h30.
“Essa data, que vem culminar com o dia 22, dia nacional do músico, vem promover e valorizar a arte musical, sendo ela um dos pilares da cultura brasileira. Para o mundo, nós somos um dos melhores, quando se trata de arte e cultura. Um país continental onde cada região tem um ritmo diferente, samba, carimbó, sertanejo, bossa nova, sertanejo e axé. Essa é uma forma do museu mostrar, através das apresentações”, destaca Wânia Gomes, diretora do Museu.
Apesar do destaque para Semana Nacional da Música, as apresentações artísticas já fazem parte da rotina do museu, beneficiando, inclusive, a comunidade do entorno, já que as apresentações normalmente acontecem na área livre. Aliás, quem não gosta de ouvir a combinação harmoniosa dos sons?! Seja o som natural de um pássaro, ou aquele produzido por quem tem o dom/ técnica de manusear instrumentos. Não tem jeito, uma composição é transformada em ritmo, vibra em nosso corpo, entra pelos ouvidos e mexe com a alma. Assim é a música, arte que a Banda Waldemar Henrique, da Fundação Casa da Cultura de Marabá, apresentou com maestria esta semana, como parte do projeto “Eu faço Música”.
Leia mais:“O repertório foi bem eclético, de popular, samba a chorinho, pra dançar e se divertir. Os nossos músicos são bolsistas da Escola Moisés Araújo, da Casa da Cultura, ex-alunos já musicistas e estão conosco como estagiários, são mais de 15 alunos, dentre os instrumentos, teclado, violão, percussão, saxofone, clarinete”, pontua o maestro Lameque Farias.
Para o maestro e trompetista, que descobriu a paixão pela música quando criança, a comemoração tem um valor imensurável. De Belém à Marabá, Lameque spempre tem se dedicado à arte musical.
“Nós músicos vemos essa data com muita alegria. Somos artistas! A música mexe com os meus sentimentos. Eu costumo dizer que quem faz música gosta de aplauso, o troféu do músico é o aplauso”, enfatiza Lameque.
É no som do clarinete, que Amanda Vieira, 19 anos, expressa com entusiasmo a arte musical. Ela conta que começou na música aos 7 anos, e nem sabia que clarinete seria o instrumento que daria sentido para a realização do sonho. Amanda, bolsista da banda da FCCM, atualmente é estudante de licenciatura em música e pretende se tornar instrutora da escola, onde começou, e quem sabe, até mesmo tocar em uma orquestra.
“Desde os 3 anos eu gosto de cantar, um dia ia passando em frente à Casa da Cultura, vi a banda tocar e disse ‘Meu Deus é isso que eu quero!’ Então comecei a estudar e foi uma grande luta para chegar aonde estou, eu amo muito tocar com eles. No início, eu queria flauta transversal, mas como tive dificuldades, resolvi mudar para o clarinete, gostei e não quis mais sair, engraçado que quando alguém pergunta, eu digo, é o mesmo que o Lula Molusco toca, porque geralmente ninguém sabe. Faz muito tempo que estou na música e ela faz parte de mim, eu sempre procuro dar o meu melhor, não só por mim, mas por cada um que escuta”, conclui a clarinetista.
Nesta sexta-feira (19), dando continuidade à programação cultural do museu haverá apresentação de Antônio Eugênio, Maria Belém e ainda de Felismar Rodrigues, a partir das 16h30. No sábado (20), está previsto Rony Ramos e, no domingo (21), apresentam-se os músicos Jane Lino, Jéssica Mendes e Marília Amaro. No fim de semana, as apresentações acontecem a partir das 9h30.
(Ascom PMM)