Correio de Carajás

Defesa de Da Paz vai pedir novamente a liberdade dela

Maria da Paz Ferreira, conhecida como Da Paz, retornou neste final de semana ao Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Marabá. Investigada pela morte do joalheiro Edilson Pereira de Sousa, ela estava cumprindo prisão domiciliar desde o dia 8 de outubro, após o juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá, Alexandre Hiroshi Arakaki, conceder o benefício em relação à prisão temporária.

Ocorre que acabado o período da temporária, esta foi convertida em prisão preventiva na última semana e, desta forma, Da Paz voltou ao cárcere.

O advogado Odilon Vieira, que atua na defesa dela, informou nesta segunda (1) ao Correio de Carajás ainda não ter tido acesso ao inquérito policial concluído, mas assim que isso ocorrer serão manejadas ações autônomas de impugnação, que poderão reestabelecer a liberdade. “Até pelo fato de estar cumprindo fielmente todas determinações judiciais e, principalmente, por ser inocente”, declarou.

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O corpo de Edilson Pereira foi encontrado boiando nas águas do Rio Itacaiúnas, em Marabá, no dia 15 de abril, apresentando ferimentos por faca. Conforme a investigação da Polícia Civil, a motivação do crime seria uma dívida de R$1,9 milhão em joias de ouro. Outras seis pessoas são apontadas por envolvimento na morte, a maioria da família de Da Paz.

Ela, Mateus Mendes e Alanna Camila Macedo Vieira foram presos em Marabá. Em Foz do Iguaçu, no Paraná, foram presos Oinotna Silva Ferreira, filha de Da Paz; e Gabryella Ferreira Bogéa, a Gaby; filha de Oinotna. Outro neto de Da Paz, Rafael Ferreira de Abreu, irmão de Gaby, foi localizado em Goiânia, estado do Goiás; por fim, Bruno Glender, que seria namorado de Gaby, foi preso em Imperatriz, no Maranhão. (Luciana Marschall)