No próximo ano, os sepultamentos realizados em Parauapebas deixarão de acontecer no antigo Cemitério Jardim da Saudade, na Rodovia Faruk Salmen. A medida é por conta da capacidade do local, que em breve não suportará mais receber os falecidos da cidade. Mas não se preocupe: se sua hora chegar, você vai deste Jardim da Saudade para um melhor.
O novo cemitério municipal, também chamado de Jardim da Saudade, será localizado no bairro Vila Rica, e a administração pública já está resolvendo todo o processo legal para inaugurar o novo campo santo, que será ambientalmente correto.
Em entrevista ao Portal Correio de Carajás, o engenheiro civil Daniel Barroso, diretor de controle urbano do município, relatou que o novo terreno foi adquirido através da Secretaria Municipal de Urbanismo (Semurb) em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma). As documentações de compra do lote e licenciamento ambiental para desempenho da função devida do local também já estão sendo processadas pelo corpo jurídico do município.
Leia mais:Daniel, entretanto, informou que processo licitatório para obras de infraestrutura do novo cemitério ainda estão em curso, portanto sepultamentos atualmente ainda ocorrerão no espaço da Faruk Salmen. “Ainda vamos conseguir realizar os sepultamentos até fevereiro do ano que vem”, disse o diretor, com o planejamento adiantado. Os enterros na nova área acontecerão assim que findar-se o processo licitatório.
O total da obra no novo cemitério são 18 meses, mas Daniel pontuou que pelo planejamento do projeto, sepultamentos poderão acontecer a partir de 90 dias após o início do empreendimento. Segundo o engenheiro, o cálculo de vida útil do novo campo santo é de vinte anos, e o impacto ambiental – poluição de lençóis freáticos, solo e lixiviação do necrochorume – foi levado em conta com prioridade para mitigar os efeitos do cemitério.
Apesar da mudança, se você tem um ente querido sepultado no antigo cemitério, fique tranquilo: ele será fechado apenas para novos enterros. Visitas ainda poderão acontecer no local, onde Daniel estima que mais de oito mil corpos foram sepultados desde a inauguração, em 13 de janeiro de 2000, ainda sob a administração da ex-prefeita Bel Mesquita. (Juliano Corrêa – com informações de Ronaldo Modesto)