A Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em Belém, manteve nesta segunda-feira (16) as prisões de Romolo Aquino de Oliveira Cuppari e de Fábio Campos Nascimento, acusados de participação em uma associação criminosa que produzia e disseminava ‘fake news’ em Tucuruí, a 340 quilômetros de Marabá. Os dois tiveram pedido de habeas corpus liberatório negado, à unanimidade.
Ambos foram presos em maio deste ano quando a Polícia Civil desencadeou a segunda fase da Operação Último Sorriso, cumprindo mandados de prisão preventiva, ainda, contra o major da Polícia Militar Leonardo do Carmo Oliveira; a esposa dele, a advogada Glaucia Rodrigues Brasil Oliveira, ex-procuradora de Tucuruí; e André Luís Fonseca Fontana.
Na ocasião, foram apreendidos aparelhos eletrônicos como HDs, pen drives e computadores. As investigações apontaram que o grupo era responsável por produzir e disseminar notícias falsas para atacar os Poderes do Estado – Legislativo Municipal, Executivo Polícia Civil e Judiciário, através da execração dos seus membros com atuação na cidade de Tucuruí e Região do Lago.
Leia mais:Os ataques eram realizados através de publicações em redes sociais, tanto de notícias falsas como de ‘memes’. As vítimas eram, em maioria, empresários locais, além de juízes, promotores de justiça e delegados de polícia. (Luciana Marschall)