Rebeca Andrade vibrou muito ao cravar a série das barras paralelas assimétricas nesta terça-feira. Os aplausos já anunciavam um notão e a liderança no Mundial de Kitakyushu, no Japão: 15,100 pontos. A vaga na final das barras foi a mais celebrada das três que a ginasta de 22 anos conquistou – também avançou no salto e na trave. No sábado, a campeã olímpica vai poder tentar sua primeira medalha no seu aparelho favorito.
– Meu sonho mesmo era tirar um 15! Eu falava para o Chico (Francisco Porath, técnico), e ela falava brincando que a gente tinha que tirar um 15 e pegar uma final de paralelas. É nosso sonho. Foi bem importante esse momento para mim. É meu aparelho favorito. Amo fazer paralelas. É o único aparelho que eu faço com gosto assim, eu posso estar cansada, o que for, vou sempre gostar de fazer paralelas – disse Rebeca.
O Mundial de Kitakyushu é apenas o segundo da carreira da ginasta, que perdeu a competição em três ocasiões por causa das lesões e cirurgias no joelho direito. Em 2018, no Mundial de Doha, Rebeca ficou fora da final das barras paralelas por menos de um décimo. Nos Jogos de Tóquio, a brasileira não conseguiu fazer a ligação de todos os elementos de sua série, parando na classificatória do aparelho. Desta vez, a vaga não lhe escapou com uma série cravada.
Leia mais:– É muito importante. Mas é sempre bom lembrar, foi a classificatória. É um dia após o outro. Tem sempre pensar com calma. Estou extremamente feliz, mas é fundamental estar tão concentrada e tão preparada na final quanto eu estava na classificatória.
A campeã olímpica do salto vai buscar sua primeira medalha em um Mundial justamente em seu principal aparelho, no sábado, às 4h45 (de Brasília). Minutos depois, tenta a medalha nas paralelas. No domingo, às 5h, disputa a decisão da trave. Antes disso, já nesta terça-feira, às 21h20, Arthur Nory e Caio Souza disputam as classificatórias masculinas em busca de vagas nas finais.
(Fonte:G1)