Durante a partida entre França e Croácia, que decidiu a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, um incidente envolvendo invasão de campo ocorreu no segundo tempo. A banda punk russa Pussy Riot assumiu responsabilidade pelas quatro pessoas vestidas em uniformes policiais antigos que correram pelo gramado.
A banda afirmou, em seu Twitter, que os invasores eram membros do Pussy Riot.
O grupo musical formado em 2011 ganhou popularidade ao apresentar protestos públicos contra o presidente russo Vladimir Putin, a quem faz ferrenha oposição. Entre as pautas defendidas pelo Pussy Riot estão causas feministas e LGBT, luta contra a desigualdade e o autoritarismo crescente no país, e oposição à proximidade entre Putin e a Igreja Ortodoxa Russa.
Leia mais:A banda lançou cinco músicas espalhadas por três singles desde 2016, mas ainda não tem um álbum completo. A faixa mais popular do Pussy Riot é Make America Great Again, referência explícita ao bordão de Donald Trump durante sua campanha eleitoral.
Após o protesto da final da Copa, a banda divulgou uma lista de exigências, dentre as quais solicita a libertação dos prisioneiros políticos, o fim das prisões arbitrárias durante manifestações, da violência policial e da fabricação de provas contra manifestantes, além da abertura para competição política no país.
Membros do Pussy Riot já foram presos diversas vezes após suas performances públicas, e um vídeo das pessoas que invadiram o gramado na final da Copa foi divulgado nas redes sociais do grupo. (Terra)