O reitor do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Wally Menezes, confirmou, nesta quinta-feira, 23, que a entidade está em processo de fechamento de parceria com “um dos maiores fabricantes de telecomunicações do mundo para a produção de tecnologias 5G e 6G”.
O Instituto já havia fechado, no início do ano, parceria para capacitação em 5G com a gigante chinesa Huawei, uma das empresas que devem participar do leilão dessa tecnologia a ser promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e que também desenvolve pesquisas em 6G.
Segundo Menezes, o objetivo desses entendimentos é avançar no processo de inclusão digital no Estado bem como desenvolver soluções a serem aplicadas “em ambientes de extrema dificuldade como, por exemplo, aeroportos, cidades inteligentes e embarcações em alto mar, entre outros pontos que não podemos revelar, ainda, mas em que o IFCE está na vanguarda também”.
Leia mais:O colunista Eliomar de Lima já havia adiantado, na edição desta quinta de O POVO, que o IFCE também deve fechar parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), inclusive no desenvolvimento de soluções para a produção do chamado hidrogênio verde. O reitor Wally Menezes, esteve em São José dos Campos (SP), na quarta-feira, 22. Na ocasião, seu contraparte no ITA, Anderson Ribeiro Correia disse que agendaria uma visita ao campus do IFCE em São Gonçalo do Amarante, possivelmente para outubro.
“A visita teve alguns princípios, dos quais eu destaco a apresentação do IFCE e do estado do Ceará, na perspectiva de que temos levado muitos estudantes ao ITA e que isso gera múltiplas oportunidades, riquezas e conhecimento, de ambos os lados. O segundo ponto foi apresentar a rede do IFCE, composta por 35 unidades. O terceiro ponto foi promover uma aproximação do ponto de vista tecnológico, nas ações de mecatrônica, engenharia, aeronáutica e energias renováveis”, elencou Menezes.
Especificamente sobre a questão do hidrogênio verde, o reitor do IFCE afirmou que a entidade tem “um bom volume de pesquisas ligadas aos programas de pós-graduação, com professores e pesquisadores que têm experiência nacional e internacional naquilo que pode ser trabalhado na logística relacionada ao hidrogênio. O problema de logística é um grande problema. Então, nós aproveitamos para mostrar como geramos energias solar e eólica, além de como utilizamos outros processos naturais, para a produção do hidrogênio verde”.
(Fonte: O Povo)