A casa de show “Galinha Caipira Saudade – Foi Deus que Me Deu”, de Marabá, publicou em sua página no Facebook nota de esclarecimento acerca do cancelamento – em cima da hora – da apresentação de Joelma na madrugada de sábado (12), isentando a artista de qualquer responsabilidade pelo ocorrido.
#ANUNCIO
O caso gerou polêmica em redes sociais e muita confusão durante a madrugada. Houve, inclusive, bate-boca e agressão física entre seguranças e parte do público. Uma pessoa chegou a procurar a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência sobre a situação.
Leia mais:No documento, André Costta relatou que é morador de Abaetetuba e se deslocou para Marabá com mais cinco pessoas para participar do show, pagando R$ 50 no ingresso. Chegando lá, viu que funcionários estavam tentando montar às pressas o palco, mas a chuva tornou inviável o trabalho.
Disse que ao reivindicar o valor dos ingressos, o responsável pela casa não quis fazer a devolução, propondo que as pessoas permanecessem com a pulseira de entrada até a manhã seguinte, sábado, quando seria feita a devolução para o grupo.
Em um vídeo, a proprietária aparece falando ao microfone enquanto recebe vaias do público, que grita pelo dinheiro do ingresso. O áudio desse momento também circulou por aplicativos de troca de mensagens.
“Ela veio aqui e disse pra mim ‘eu não vou tocar nesse palco porque mereço coisa melhor’, eu disse que tá aí o melhor, mas eu não posso fazer ele ser montado rápido que eu não sou mágica, gente. Eu mandei o dinheiro no hotel pra ela, não foi o palco que ela queria, mas eu mandei”, afirmou, acrescentando que não adiantava o público xingar e brigar e solicitando que as pessoas comparecessem no domingo para devolução do valor.
Em relação aos demais pagantes, apenas ontem, domingo (13), foi ressarcido metade do valor do ingresso. Na nota, a casa apresenta “sinceras desculpas pelo incidente” e afirma ter planejado o evento atendendo todas as condições e requisitos estabelecidos pela artista com muita antecedência, mas que “infelizmente uma falha cometida pela empresa contratada para montagem e entrega da estrutura de palco onde o show deveria ser realizado ocasionou todo esse problema”.
De acordo com a nota, a empresa em questão – cujo nome não foi divulgado – informou apenas na quinta-feira (10), um dia antes do show, que não seria mais possível entregar o palco montado. A partir disso, afirma o estabelecimento, uma “busca desesperada por outra empresa que pudesse resolver a situação crítica”. Acontece que a segunda empresa contratada montou apenas parte do palco, informando que ele não seria finalizado somente momentos antes do horário marcado para o show.
“Queremos deixar bem claro que essa falha por parte das duas empresas contratadas para a montagem do palco foi o motivo da não realização do evento”, diz a casa.
SEGURANÇA
Os responsáveis pelo Galinha Caipira afirmam que tentaram convencer a artista a subir no palco da casa, que é menor, mas após avaliação da equipe técnica, ela alegou questões de segurança para não se apresentar, afirmando que o palco não era suficiente para comportar a equipe, equipamento de som e dançarinos.
“Queremos aqui reconhecer o profissionalismo e a ética artística da cantora Joelma e sua equipe, uma das mais competentes representantes da música paraense e pedir nossas sinceras desculpas pelo transtorno à cantora Joelma e toda a sua equipe, esse tipo de impasse não acontecerá novamente! Pedir nossas profundas e sinceras desculpas ao público que acredita em nosso trabalho e que compareceu ao evento”, diz o texto.
O Correio de Carajás solicitou posicionamento à equipe da artista, mas até o momento não houve retorno.
(Luciana Marschall)
A casa de show “Galinha Caipira Saudade – Foi Deus que Me Deu”, de Marabá, publicou em sua página no Facebook nota de esclarecimento acerca do cancelamento – em cima da hora – da apresentação de Joelma na madrugada de sábado (12), isentando a artista de qualquer responsabilidade pelo ocorrido.
#ANUNCIO
O caso gerou polêmica em redes sociais e muita confusão durante a madrugada. Houve, inclusive, bate-boca e agressão física entre seguranças e parte do público. Uma pessoa chegou a procurar a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência sobre a situação.
No documento, André Costta relatou que é morador de Abaetetuba e se deslocou para Marabá com mais cinco pessoas para participar do show, pagando R$ 50 no ingresso. Chegando lá, viu que funcionários estavam tentando montar às pressas o palco, mas a chuva tornou inviável o trabalho.
Disse que ao reivindicar o valor dos ingressos, o responsável pela casa não quis fazer a devolução, propondo que as pessoas permanecessem com a pulseira de entrada até a manhã seguinte, sábado, quando seria feita a devolução para o grupo.
Em um vídeo, a proprietária aparece falando ao microfone enquanto recebe vaias do público, que grita pelo dinheiro do ingresso. O áudio desse momento também circulou por aplicativos de troca de mensagens.
“Ela veio aqui e disse pra mim ‘eu não vou tocar nesse palco porque mereço coisa melhor’, eu disse que tá aí o melhor, mas eu não posso fazer ele ser montado rápido que eu não sou mágica, gente. Eu mandei o dinheiro no hotel pra ela, não foi o palco que ela queria, mas eu mandei”, afirmou, acrescentando que não adiantava o público xingar e brigar e solicitando que as pessoas comparecessem no domingo para devolução do valor.
Em relação aos demais pagantes, apenas ontem, domingo (13), foi ressarcido metade do valor do ingresso. Na nota, a casa apresenta “sinceras desculpas pelo incidente” e afirma ter planejado o evento atendendo todas as condições e requisitos estabelecidos pela artista com muita antecedência, mas que “infelizmente uma falha cometida pela empresa contratada para montagem e entrega da estrutura de palco onde o show deveria ser realizado ocasionou todo esse problema”.
De acordo com a nota, a empresa em questão – cujo nome não foi divulgado – informou apenas na quinta-feira (10), um dia antes do show, que não seria mais possível entregar o palco montado. A partir disso, afirma o estabelecimento, uma “busca desesperada por outra empresa que pudesse resolver a situação crítica”. Acontece que a segunda empresa contratada montou apenas parte do palco, informando que ele não seria finalizado somente momentos antes do horário marcado para o show.
“Queremos deixar bem claro que essa falha por parte das duas empresas contratadas para a montagem do palco foi o motivo da não realização do evento”, diz a casa.
SEGURANÇA
Os responsáveis pelo Galinha Caipira afirmam que tentaram convencer a artista a subir no palco da casa, que é menor, mas após avaliação da equipe técnica, ela alegou questões de segurança para não se apresentar, afirmando que o palco não era suficiente para comportar a equipe, equipamento de som e dançarinos.
“Queremos aqui reconhecer o profissionalismo e a ética artística da cantora Joelma e sua equipe, uma das mais competentes representantes da música paraense e pedir nossas sinceras desculpas pelo transtorno à cantora Joelma e toda a sua equipe, esse tipo de impasse não acontecerá novamente! Pedir nossas profundas e sinceras desculpas ao público que acredita em nosso trabalho e que compareceu ao evento”, diz o texto.
O Correio de Carajás solicitou posicionamento à equipe da artista, mas até o momento não houve retorno.
(Luciana Marschall)