A delegacia de Polícia Federal de Araguaína (TO) deflagrou esta semana a Operação Apaches, com o objetivo de combater a atuação de crackers, suspeitos do cometimento de diversas fraudes, em cinco Estados, via internet contra instituições financeiras e estabelecimentos comerciais. Como é normal acontecer em relação a esse tipo de crime, uma pessoa da cidade de Marabá é um dos alvos da Polícia Federal.
A investigação é um desdobramento das operações Cracker e Backdoor, deflagradas pela Polícia Federal no Tocantins nos anos de 2017 e 2018, no intuito de reprimir crimes cibernéticos no estado.
Mais de 40 policiais federais cumpriram 11 mandados busca e apreensão, todos expedidos pela 2º Vara Estadual de Augustinópolis (TO), nas cidades de Praia Norte (TO), Tocantinópolis (TO), Itaguatins (TO), Imperatriz (MA), Barra do Garças (MT), Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Porangatu (GO) e Navegantes (SC), além de Marabá.
Leia mais:Os criminosos se utilizavam de dados de cartões de crédito de terceiros, muitos capturados com a propagação de anúncios falsos em redes sociais, direcionando o usuário a páginas falsas, induzindo-os ao erro e capturando seus dados.
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de associação criminosa e estelionato, cujas penas, se somadas, podem chegar a 8 anos de reclusão.
O nome da Operação – Apaches – faz referência a uma tribo de nativos americanos conhecidos pela sua grande resistência em combate e pela superioridade de suas estratégias de guerra.
Destaca-se que, em razão da pandemia causada pela COVID-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPIs a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados. (Fonte: Ascom/PF)