Correio de Carajás

Mãe procura pelo filho desaparecido em Marabá há sete dias

Rapaz, de 14 anos, desapareceu no dia 26 e até ontem não tinha sido encontrado. A mãe dele veio do Mato Grosso para acompanhar de perto o caso e vive dias de angústia.

Na tarde desta quarta-feira (1º), Rosângela da Conceição Souza procurou este CORREIO para pedir ajuda, pois está vivendo dias terríveis. Seu único filho, de apenas 14 anos, está desaparecido desde o último dia 26 de agosto. Paulo Victor Conceição de Almeida despareceu por volta do meio-dia da quinta-feira passada. O jovem teria saído sem avisar para aonde iria, porém foi visto pela última vez na ocupação da “Francolândia”, no Núcleo São Félix.

Na versão que a mãe do garoto relatou em entrevista, o jovem teria saído para ir a um balneário chamado “Água Branca” e depois nunca mais teria sido visto.

A mãe não mora no Pará e veio do Mato Grosso apenas para acompanhar a situação. Paulo morava na casa de Neusilane dos Santos, uma prima dele, e ela teria sido a última pessoa a ver o jovem no dia de seu desaparecimento. E, segundo o Boletim de Ocorrência Policial registrado por Fernando Santos, tio de Paulo Victor, populares do bairro informaram para a família que ele teria sido avistado, no meio da noite com uma mulher chamada Kauane indo fazer uso de entorpecentes no Bairro Francolândia.

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Os familiares foram em busca de Kauane para conseguir mais informações sobre o desaparecido, mas ela não estava em condições normais e bastante desorientada, assim não conseguindo dar notícias do paradeiro do adolescente.

Rosângela procurou o Grupo Correio para relatar que está desesperada atrás de qualquer informação sobre o filho dela e também muito frustrada, pois, segundo ela, a polícia não teria feito nenhuma busca pelo filho.

Ainda de acordo com a mãe do rapaz, as últimas informações sobre Paulo Victor eram que, no dia do desaparecimento, ele estaria usando uma camisa cinza e short vermelho.

Na tarde de ontem, o CORREIO entrou em contato com a direção da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, que ficou de contatar o delegado plantonista que atendeu o caso, para saber em que pé está a investigação sobre o desaparecimento.

(Henrique Garcia e Chagas Filho)